Após 15 dias, o município de Marechal Deodoro tem um novo prefeito de forma interina, em virtude do afastamento do então gestor Cristiano Matheus (PMDB) por acusação de improbidade administrativa. A partir desta segunda-feira (3), o presidente da Câmara de Vereadores da cidade, Abelardo Leopoldino, assume a prefeitura. A decisão foi tomada por maioria de votos no plenário da Casa, durante sessão ordinária na sexta (30).
Por telefone, o prefeito interino informou que ficará no cargo até a decisão judicial sobre o recurso impetrado na Justiça, pelo então prefeito Cristiano Matheus. Caso o recurso seja negado, Abelardo poderá ficar até o final do ano, à frente da Prefeitura. Apesar de o Município já contar com um gestor, o cargo de vice-prefeito permanece vago. Por sua vez, o vice-presidente da Câmara de Vereadores, Del Cavalcante, assume a presidência.
“Assumo o Município em virtude de decisão legal e já passo a cumprir com algumas demandas, como o pagamento de salários dos servidores e prestadores de serviços, além de tentar normalizar os serviços essenciais que estavam parados devido à falta de pagamentos”, informou Abelardo.
O Diário Oficial do Estado (DOE) desta segunda trouxe um decreto legislativo, declarando a vacância do cargo de vice-prefeita do município. A medida se deve ao fato de a vice-prefeita, Iolanda Alcântara, não assumir o cargo após ter adiado por duas vezes a posse em decorrência do falecimento de sua mãe e de falta de condições emocionais e psicológicas.
Afastamento
A Justiça Federal proferiu uma decisão que afastou o prefeito de Marechal Deodoro do cargo. Cristiano Matheus é acusado de cometer irregularidades que causaram prejuízos aos cofres públicos. O pedido de afastamento foi feito pelo Ministério Público Federal (MPF) e acatado pela juíza da 2ª Vara da Justiça Federal, Isabele Carvalho de Oliveira.
Como a Gazetaweb já havia noticiado, o Núcleo de Combate à Corrupção do Ministério Público Federal ingressou com uma ação de improbidade administrativa na Justiça Federal contra Cristiano e outras 21 pessoas (vereadores, secretários municipais e servidores públicos), suspeitos de integrar um esquema criminoso. Além do afastamento, os procuradores também pediram o bloqueio dos bens de todos os envolvidos e o ressarcimento de R$ 102 milhões aos cofres públicos.
Fonte: Gazeta Web
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