Os motoristas que trafegam na AL-101 Sul transitam constantemente pela Ponte Divaldo Suruagy. Talvez nunca tenham se perguntado sobre o estado de conservação das estruturas que passam sobre a Lagoa Mundaú. Mas deveriam questionar, já que os pilares e as vigas que compõem a base de sustentação da parte antiga da ponte, na divisa entre os municípios de Maceió e Marechal Deodoro, estão com a parte da estrutura metálica à mostra, com sinais de desgaste.
A ponte foi duplicada há menos de cinco anos, como parte da duplicação da AL-101 Sul de Maceió até a Barra de São Miguel. O TNH1 recebeu essa denúncia, através de um internauta que não quis ser identificado, e foi ao local, onde confirmou a informação com fotos.
O local, de difícil acesso, exigiu da reportagem uma caminhada e uma escalada por uma trilha por sobre o muro de arrimo, uma espécie de contenção para proteger o solo no entorno da base da ação da erosão.
DER
A reportagem foi informada pela assessoria do Departamento de Estradas e Rodagens (DER) que uma equipe de fiscalização do órgão foi ao local para avaliar os danos e conversou com o Superintendente de Operação, Restauração e Conservação de Obras, pertencente ao DER, Iran Menezes, sobre o caso.
Ele informou que o Governo do Estado está realizando manutenção nas pontes das rodovias estaduais, tanto que as pontes do Litoral Norte já foram reformadas. “Nós temos o estado dividido em sete regiões e estamos atuando por região, começamos no litoral norte, tanto que próximo a Maragogi já temos pontes reformadas e entregues”, disse ele.
Além da ação do tempo as pontes têm sido alvo da ação de vândalos e de assaltantes, que tem roubado o guarda vidas, espécie de mureta que acompanha todo o vão de pontes. “Nós já havíamos sido notificados que essas peças das ponte novas, feita de metal, está sendo retirada para ser vendida, mas já estamos tomando providência em relação a isso”, antecipou.
O superintendente informou ainda que os problemas são referentes à idade das edificações, e que apesar da estrutura metálica estar exposta, ainda não há riscos para a população que transita pelo local. Não há previsão para reforma.
“Não há risco imediato, equipes de fiscalização estiveram no local para fazer uma avaliação. Estamos providenciando um processo de licitação para a reforma de estruturas, que obviamente não pode ser realizada por qualquer pessoa, tem que ser uma empresa especializada nesse tipo de obra, e para isso leva tempo”, conlcuiu.
TNH1
Porque não realizaram os reparos necessários quando estavam fazendo a duplicação? parece brincadeira de menino, faz um pouco hoje e deixa o outro para o amanhã, e depois quando acontecer o pior quem sai sofrendo é o povo.