Moradores do Conjunto Gislene Matheus, localizado na Baixa da Sapa, em Marechal Deodoro, realizaram, na manhã desta quarta-feira, 22, um protesto contra o pagamento da mensalidade relativa ao financiamento habitacional do programa Minha Casa Minha Vida.
De acordo com informações de moradores, as casas foram entregues há seis meses e hoje um funcionário da Prefeitura de Marechal Deodoro esteve no local com o intuito de apresentar os contratos para que sejam assinados pelos beneficiários.
Eles alegam que não sabiam da taxa cobrada e se negaram a assinar o contrato. Insatisfeitos, os moradores fecharam a rodovia estadual AL-215 a fim de chamar a atenção da Prefeitura.
Em nota, a Prefeitura de Marechal Deodoro informou que não está cobrando nenhuma mensalidade aos moradores do Conjunto Gislene Matheus. A administração municipal explicou ainda que a taxa é cobrada pelo Banco do Brasil pelo fato do conjunto habitacional fazer parte do Programa Minha Casa Minha Vida.
Confira a nota na íntegra:
A Prefeitura de Marechal Deodoro, buscando sempre pela transparência e respeito ao cidadão, vem informar que não está cobrando nenhuma taxa de mensalidade aos moradores do Conjunto Gislene Matheus.
O conjunto faz parte do Programa “Minha Casa, Minha Vida” financiado pelo Banco do Brasil, que segue as regras estabelecidas pelo Governo Federal através de estudo social. Para os beneficiários com renda de 0 a 3 salários mínimos, é cobrada uma taxa que varia entre 80 e 250 reais, referente a 10% da renda familiar por dez anos. A taxa é cobrada pelo Banco do Brasil e faz parte da regra do Programa, que é do Ministério das Cidades.
AL24hs
Se essas casas faz parte da programa minha casa minha vida,porque tomaram tantas casas? Dificil de entender!