Na noite desta terça-feira (19), funcionários que trabalham na indústria de produção do açúcar e álcool da Usina Sumaúma em Marechal Deodoro, paralisaram por cerca de 3 horas as máquinas que processam a cana oriunda da safra 2013/2014.
O protesto se deu em virtude do atraso nos salários, que, de acordo com os funcionários, estão além de defasados por conta do não pagamento de horas trabalhadas, sofrendo um atraso pontual de quase 20 dias.
Eles fecharam os acessos a área interna da indústria e com isso os caminhões carregados de cana não puderam descarregar, ocasionando o acúmulo de gaiolões na chamada “esplanada” da usina.
Os funcionários reclamaram ainda de não haver perspectiva de quando seria feito o pagamento, bem como se haveria ou não uma garantia efetiva de que os salários não voltassem a atrasar.
Negociação
Só com a chegada de um grupo de diretores da Usina Sumaúma, liderados pelo senhor Gustavo, os funcionários puderam negociar a situação. Eles ouviram do gerente todo um histórico da crise que, segundo ele, atinge as usinas de produção de açúcar e álcool em todo Brasil.
“Doutor” Gustavo, como os funcionários o chamam, garantiu que na próxima sexta-feira, 22 de novembro de 2013, o pagamento dos salários estariam depositados nas contas dos mesmos.
Muitos questionamentos foram postos em uma pauta improvisada. No entanto, o gerente se resguardou no direito de tratar apenas sobre a questão salarial.
Represálias
Muitos dos funcionários revelaram a equipe do Marechal Notícias que temem, após esta paralisação, represálias por parte dos “chefes”, o que acreditamos ser verdade, principalmente pelo histórico de submissão pelo qual o setor sempre tratou seus colaboradores desde do Brasil Colônia, com os chamados “Senhores de Engenho”.
Não queremos aqui dizer que esse é o caso da Usina Sumaúma.
Contas em atraso
Um funcionário relatou durante a conversa que está prestes a ter o fornecimento de água e energia elétrica cortados por falta de pagamento em sua residência. Outros reclamaram de que possuem suas obrigações para com a família, principalmente no tocante a alimentação, e não estão conseguindo honrar com seus compromissos.
Após o impasse, a Usina voltou a funcionar e ficou certo por parte das lideranças do movimento que, caso os salários não sejam pagos na data combinada, existe a possibilidade das atividades voltarem a ser interrompidas mais uma vez.
Espaço aberto
O MN deixa em aberto, assim como deve ser em qualquer democracia, o espaço para que tanto funcionários, quanto a direção da usina Sumaúma possa vir de público, manifestar-se sobre o que achar necessário nesta situação.
Fotos: André Moabson
isso e uma vergonha como a usina se diz estar em crise faça como a roçadinho fez feche as portas, isso e conversa, só temo pelos trabalhadores vão ser colocados pra fora ou ano que vem não trabalha, perguntei a diretoria como ta a outra usina que eles tem em são paulo ver se la tem crise, são sim pessoas injustas eu tenho nojo não da usina que não tem culpa mas sim de meia duzias de pessoas mar que só pensão em se mesmo. agora eu digo uma coisa a todos fraco e a quele que ainda aceita um descaso desses, vergonha vergonha grupo toledo voces tem dinheiro paguem o povo,
essa empresa nunca deixo de fazer o povo sofre.todos os encarregados gosta de massacrar.
colocar pão na mesa para minha família para mim não é obrigação e sim, o meu ORGULHO!
sim, esta havendo uma crise, mas essa é dos funcionários a empresa não para de comprar novas maquinas e investir na compra de chapas de inox para o setor da indústria. nós temos nossas famílias para alimentar eles não sabem o que é necessidade, e economizam nos salários para investir na empresa. se formos bem pagos daremos o máximo de nós para contribuir com o crescimento da empresa. uma mão lava a outra.
ISSO É SÓ UMA PROVA DE QUE O POVO UNIDO JAMAIS SERÁ VENCIDO, INDEPENDENTE DE QUEM ESTEJA NO COMANDO, POIS TODO SER HUMANO MERECE SER RESPEITADO.
PARABÉNS aos trabalhadores desta usina, são guerreiros!!!! Como é que já viu, todos trabalham, na hora de receber seu din din, só receber a metade, é d+