O cadastro cria um banco de dados dos usuários do sistema único de Saúde do município. Agentes comunitários de saúde continuarão realizando os cadastros até que sejam atingidos 100% da população atendida
Texto: Antônio Carlos Souto – Secom/PMMD
Em menos de um mês, a Secretaria de Saúde de Marechal Deodoro, cadastrou mais de 50% de toda população deodorense no sistema E-SUS +, ferramenta adquirida pelo município para formação de um banco de dados dos usuários do sistema público de saúde do município, que vai ajudar nas ações da Atenção Básica. O trabalho é realizado pelos agentes comunitários de saúde, com o uso de tablets.
O secretário municipal de Saúde, Aérton Lessa, explicou que esse número só foi atingido graças a implantação de equipamentos tecnológicos em prol no desenvolvimento da Saúde de Marechal Deodoro. Ele ainda reafirma a importância de um banco de dados para a realização de campanhas e ações de prevenções a doenças no município.
“É impossível fazer saúde sem dados e encontramos a secretaria quase sem informações e, as poucas que tinham, estava defasadas. Em Marechal não tinha um banco com a quantidade de crianças, obesos, diabéticos, mulheres, para que a secretaria pudesse destinar ações que previnam problemas de saúde de acordo com as categorias. Exemplo, como vamos fazer ações de prevenções ao câncer de mama em mulheres acima dos cinquenta anos se não sabemos quem e quantas são? Sem essas informações não temos como promover ações de saúde com eficácia”, afirmou o secretário.
Essa nova ferramenta, que é utilizada pelos agentes de saúde por meio de tablets, é um grande avanço para a saúde pública do município. No total, em 28 dias, já foram realizadas 28,5 mil visitas, e cadastrados 26 mil usuários, realizadas por mais de 120 agentes comunitários de saúde distribuídos em 17 equipes de 17 Unidades Básicas de Saúde.
Aérton Lessa ainda garante que essas informações poderiam ter possibilitado a realização de ações de prevenção de diversas doenças, com ações para públicos específicos.
“Antes, esse cadastro era realizado de forma manual e atrasado. Em quatro anos só foram realizados apenas 50% de todos usuários do município, e ainda assim, não formaram uma base de dados para que se tivesse acesso. Aqui em Marechal, vinte mulheres já morreram de câncer de colo de útero, essas mortes poderiam ter sido evitadas, com promoção da saúde específicas para estas mulheres. Com esse banco de dados vamos poder destinar ações para que sejam evitadas mais mortes em nosso município”, afirmou.
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