Uma das casas de ‘taipa’ da Rua dos Cajueiros visitadas pelo MN.
Mesmo com todos os avanços estruturais dos programas de moradia instituídos pelo poder público nas esferas municipal, estadual e federal, ainda é possível encontrar pessoas vivendo em condições sub-humanas, mesmo em áreas centrais das cidades brasileiras. As denominadas regiões urbanas.
Na antiga capital dos alagoanos, essa realidade não é diferente. Basta darmos um giro por alguns bairros do perímetro que vai de Taperaguá até a Poeira, no município de Marechal Deodoro que conseguimos constatar que mesmo em pleno século 21, dezenas de cidadãos ainda residem em casas de taipa. Aquele tipo de moradia rústica de chão batido, construída com madeira e argila.
Dona Josefa reside com mais cinco pessoas da família neste local.
Na manhã desta terça-feira (17), estivemos na Rua dos Cajueiros para fazermos uma matéria sobre este tema, sugerido como pauta por um de nossos internautas. A equipe saiu para visitar apenas uma residência que foi citada em um e-mail que chegou a redação do site.
Só que acabamos visitando quatro famílias que também mostraram a situação pela qual passam no quesito condições de moradia. As casas são verdadeiras ‘armadilhas’ prestes a desabar.
A falta de estrutura das residências é geral. As crianças dividem espaço com o esgoto que corre a céu aberto e as paredes são revestidas com plásticos, tábuas e quaisquer outros objetos que sirvam para reforçar o abrigo e tentar impedir a ação dos fenômenos naturais, como a chuva e o sol escaldante. Em uma das casas não conseguimos permanecer por muito tempo, devido a temperatura elevada ocasionada pelo teto baixo e coberto por lonas.
Lenise reclama das condições precárias em que vive.
As famílias com quem conversamos confirmaram que já fizeram o cadastro junto a Secretaria Municipal de Assistência Social (SEMAS), para tentarem conseguir realizar o sonho da casa própria. O MN tomou nota dos nomes destas pessoas para buscar informações no órgão, sobre as perspectivas de entrega das casas a estas família.
A prefeitura municipal de Marechal Deodoro está construindo um conjunto residencial na ‘Baixa da Sapa’, que irá beneficiar cerca de 800 famílias carentes que vivem em situações como esta. A obra já estaria em fase final e atenderá também os moradores da Rua da Palha, localizada as margens da BR-424 próximo ao acesso a Bica da Pedra.
Fotos: Lalinho Barros
Não sei o que fizeram mais a prefeitura de marechal Deodoro existe um projeto de fazer as casas que são de taipa e as que estão em ruínas que os proprietariado não tem condições de fazer não sei porque não dão continuidade só assim essas pessoas já tem o terreno não precisavam ir para o condomínio ficava mais fácio.
isso pq pagamos o I,P,T,U todos ano mas não podemos faz nem um tipo de mudança sem apermissaõ pq os donos q são IPHAN, mandam desfaz ou pagar uma muta
Por incrível que pareça Isto não é novidade para o IPHAN, meu amigo, aqui no centro r. Ladislau neto o Instituto faz uma reforma em uma das casas mas a parede da frente de taipa ele vai conservar. ACREDITE SE QUISER………..
Gostaria de parabenizar e desde já solicitar a presença da equipe do MN na comunidade pedras, para continuarmos essa reportagem, cujo as moradias desumana que vive alguns moradores da localidade citada.