O vereador Ilso Justino dos Santos (Podemos), de 47 anos, e o amigo Cláudio Martins de Freitas, de 39, foram mortos a tiros na manhã desta terça-feira (20/8) em Ervália, na Zona da Mata, em Minas Gerais. Apontado como o responsável pelas execuções, um jovem de 20 anos foi preso pouco depois do duplo homicídio. A princípio, o crime não tem motivação política.
Conforme a Polícia Militar, as execuções aconteceram na casa da mãe de Cláudio, no Bairro Pedreira, por volta das 9h. Em relato aos militares, a mulher disse que ouviu o barulho dos disparos e foi até a sala, quando viu o filho e o amigo baleados e flagrou o jovem fugindo.
O atirador foi encontrado pelos policiais em sua residência, no Bairro Sapucaia, e, inicialmente, negou que tivesse cometido os assassinatos, mas depois acabou confessando, conforme narra a Polícia Militar no boletim de ocorrência. Na laje do imóvel, os militares localizaram e apreenderam drogas e a arma de fogo supostamente usada nas execuções.
Segundo a PM, o jovem tem passagens policiais por homicídio e tráfico de drogas e afirmou que o alvo era somente Cláudio, pois a vítima teria vindo de São Paulo para matá-lo. No entanto, o vereador, ainda de acordo com a versão do rapaz, demonstrou intenção de se levantar do sofá. Pensando que o político iria reagir, o atirador disparou na cabeça dele.
Candidato à reeleição na Câmara Municipal, Ilso Justino morreu na hora, e Cláudio chegou a ser socorrido e levado ao Hospital Jorge Caetano de Mattos, onde veio a óbito. As circunstâncias e a motivação dos assassinatos serão investigadas pela Polícia Civil.
“Que Deus ilumine e console a família neste momento de dor”, declarou o Legislativo municipal ao lamentar a morte do vereador, além de decretar luto de três dias. Os sepultamentos acontecerão no Cemitério Recanto da Paz nesta quarta-feira (21/8), às 15h, em Ervália.
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