A Justiça decidiu, nessa terça-feira (23), manter a prisão do escultor sergipano Regivaldo da Silva Santana, o Giba, que confessou ter matado quatro jovens e jogado os corpos em uma cacimba em Arapiraca, no Agreste de Alagoas.
Natural de Porto da Folha, em Sergipe, o escultor criou imagens sacras para várias cidades alagoanas. Segundo a polícia, ele tinha registro de Colecionador de armas de fogo, Tiro Desportivo e Caça (CAC).
Na chácara onde ocorreu a chacina, a polícia apreendeu armas de fogo de uso restrito sem autorização e duas cobras, sendo uma delas uma cobra píton albina de mais de 5 metros.
As vítimas eram os irmãos Letícia da Silva Santos, 20 anos, e Lucas da Silva Santos, de 15 anos; Joselene de Souza Santos, 17 anos (companheira de Lucas) e Erik Juan de Lima Silva, 20 anos (companheiro de Letícia).
Segundo a investigação, o escultor matou primeiro os jovens Lucas e Erick. Para ocultar o crime, ele matou também Letícia e Joselene. Depois, ele ameaçou o sobrinho Wesley Santana Sá e o amigo Adriano Santos Lima para ajudá-lo a ocultar os corpos das vítimas.
O escultor alegou para a polícia que cometeu os assassinatos porque Lucas e Erik furtaram um celular e um equipamento usado em seu trabalho.
O escultor foi indiciado pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver, posse de acessório de uso restrito e crime ambiental. Wesley e Adriano foram indiciados por ocultação de cadáver.
0 Comentários