O ator global, Henri Castelli foi agredido durante uma festa, no último dia 30 de dezembro, no Hotel Marina, localizado na Barra de São Miguel, em Alagoas.
Henri Castelli relatou que foi agredido covardemente por quatro homens, o ator teve a mandíbula fraturada e mostrou imagens nas redes sociais na noite dessa segunda-feira (11).
De acordo com informações, o caso foi registrado na delegacia da cidade, e os agressores identificados. Ainda segundo o instagram de fofocas, “Vem me buscar Hebe”, no boletim de ocorrência os responsáveis pelas agressões são filhos de um ex-governador do estado e estavam acompanhados do prefeito de Barra de São Miguel, Zezeco, que também é dono do hotel onde o caso ocorreu.
O boletim de ocorrência Foto: Reprodução/Instagram
O boletim de ocorrência Foto: Reprodução/Instagram
As testemunhas do caso relataram que os seguranças do hotel não separaram a briga, e que o estabelecimento também se recusou a entregar as filmagens do ocorrido.
“O pessoal era amigo do prefeito da cidade e do dono do Marina, que eles esconderam as câmeras. Se o Henri tivesse feito qualquer coisa, eles seriam os primeiros a divulgarem essas filmagens. Eles estão privando a gente disso, porque o dono da Marina é amigo dos caras e está protegendo os amigos. Fora que os seguranças não prestaram socorro, o processo civil cabe para eles também’, disse uma testemunha sem se identificar.
A testemunha contou ainda como aconteceu a agressão: “O dono do Marina (Zezeco) tinha pedido ao Henri para quando ele fosse lá, postasse no Instagram, para ajudar a divulgar. Na hora que a gente chegou, Henri foi lá, fimou o cantor tocando, postou e ficou mexendo no celular. De repente, o segurança do Carlinhos Maia, que estava com a gente, veio, e falou: pega o Henri, pega o Henri, e separamos a briga. Os agressores têm barco na Marina e são as pessoas mais ricas de lá. Eles estavam acompanhados do prefeito Zezeco”.
Os nomes dos possíveis agressores são: Guilherme Aciolly, Humberto Vilar, André Vilar e Bernardo Malta de Amorim.
Nesta segunda, Henri relatou o ocorrido através de uma série de vídeos no stories do Instagram.
“Anunciaram há pouco que eu entrei numa briga em Alagoas, o que não é verdade. Foi muito triste o que aconteceu comigo. Vocês devem ter visto que eu dei entrada na Santa Casa de Alagoas no final do ano por ocasião de um acidente na academia. Mas a verdade é que não foi um acidente e não foi na academia. Eu fui agredido covardemente, sem que eu pudesse reagir ou me defender. Eu estava com alguns amigos e, do nada, fui puxado pelas costas, pelo pescoço, jogado no chão e agredido. Vítima de socos e chutes no rosto, que levaram a uma fratura exposta na minha mandíbula. A impressão que eu tinha é de que minha boca estava pendurada naquele momento”, disse, “Os vídeos serão juntados ao processo. O médico e sua equipe optaram por amarrar a minha boca com um fio de aço para que eu fizesse a cirurgia em São Paulo e pudesse cumprir meus compromissos de trabalho”, detalha.
“Minha assessora me ligou perguntando por que eu havia ido ao hospital. Decidimos falar sobre o acidente na academia para não assustar a minha família. Minha mãe só soube de tudo quando eu voltei do hospital”, diz ele, afirmando que fez a denúncia numa delegacia e no IML fazer corpo de delito.
“Já naquele momento foi possível identificar os agressores. Alguns já foram chamados para prestar esclarecimentos. Era dia 30 de dezembro, e o laudo foi juntado apenas na segunda-feira seguinte ao Ano Novo”, conta ele, chorando.
“Pensava apenas na minha família, nos meus filhos. Fiquei com muito medo de ficar com sequelas pra sempre. Minha boca ainda tá torta, e ainda está muito inchado, muito roxo. Fui para o hospital, para o Einstein, e fiquei internado. No dia seguinte, dia 8, eu estava indo para uma cirurgia. Foi preciso tomar uma anestesia geral e graças a Deus foi tudo bem. De início eu ficaria internado até ontem, mas tive alta no mesmo dia”.
“Ia vir contar no sábado, só que acordei com um novo hematoma no rosto e no peito. Fui novamente à delegacia fazer um novo laudo. Agora vou precisar de descanso, acompanhamento clínico por um tempo, remédio e torcer para que não haja sequela nenhuma. Há muito o que se fazer ainda”, espera.”Eu perdoo, não tenho raiva nenhuma. Só quero me recuperar e rezar para ficar sem sequela nenhuma”, finaliza.
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