Primeiro deixa eu explicar os “80 e tantos anos” do título: é que a idade verdadeira de Cauby Peixoto é um mistério maior que a existência de vida em outros planetas, a construção das pirâmides e se aquele biscoito das antigas vende mais porque é fresquinho ou é fresquinho porque vende mais.
Outro mistério sobre Cauby, guardado há mais de seis décadas, acaba de ser desvendado: o maior cantor brasileiro de todos os tempos (desculpaê, Latino!) admitiu sua homossexualidade em entrevista que é um dos pontos altos de um documentário sobre sua vida.
“Eu era um garoto quando ia para os morros transar com os veados. Eu também andava com eles. Transar era uma coisa natural”, comenta ele, em cena do documentário ‘Cauby — Começaria Tudo Outra Vez’, de Nelson Hoineff, que entra em cartaz semana que vem (no dia 28, pra ser mais preciso).
Eu sei, tem leitor agora levantando a plaquinha de “eu já sabia”. E outros com a cartolina do “e daí?”, tô ligado.
Também tenho minhas dúvidas sobre a relevância da sexualidade dos famosos, admito. Nesse caso, porém, estamos falando de um tema tabu ligado à vida pessoal de um astro que, apesar de hoje não ser tão presente em nossas playlists, tem status de mito em nosso cenário musical. Ainda que, no mesmo filme, ele diga que com o passar do tempo começou a ter namoradas. Soa mais como uma forma de amenizar a declaração do que de se retratar do que acabara de declarar.
Por: 7segundos com R7
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