Ex-prefeitos de cidades importantes de Alagoas, que figuravam como franco favoritos para assumir secretarias na reforma do secretariado do governador Paulo Dantas (MDB), perderam força nas últimas semanas. Atualmente, é pouco provável que sejam aproveitados na gestão estadual.
É o caso dos ex-prefeitos Kil Freitas (União dos Palmares), Cacau (Marechal Deodoro), Olavo Neto (Murici), Júlio Cézar (Palmeira dos Índios), Henrique Vilela (Porto de Pedras) e Christiane Bulhões (Santana do Ipanema).
Em um primeiro momento e por motivos diferentes, nenhum deles deve assumir uma pasta no primeiro escalão do governo.
Kil Freitas teve seu nome dinamitado internamente pela intensa disputa dentro da Secretaria de Educação do estado, pasta altamente capilarizada e cobiçada dentro do grupo palaciano. Caso parecido com o de Christiane Bulhões, que sofreu resistência para ter seu nome avalizado na saúde.
Já Olavo Neto, que tem pretensões eleitorais em 2026, não se viu contemplado com o controle de uma agência que lhe foi oferecido, e pode se manter de fora do governo até a disputa nas urnas.
Há ainda um terceiro grupo, em que está incluído o ex-prefeito Júlio Cézar: o dos que ‘cansaram’ de esperar por um aceno do governo, e já se encontram em outras funções públicas. Júlio assumiu a secretaria de governo na gestão da tia, Luisa Julia.
A reforma do secretariado de Dantas segue sendo articulada entre os aliados. O governador afirmou que espera anunciar os demais nomes ainda durante o mês de fevereiro.
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