
Preso desde sábado (26) no sistema prisional de Alagoas, o ex-presidente Fernando Collor recebeu uma proposta, no mínimo, inusitada. Uma empresa gostaria de contar com o ex-senador em seus quadros de funcionários.
A empresa, que atua na área de pré-moldados e não teve o nome divulgado, é associada à Secretaria Estadual de Ressocialização (Seris), e costuma contratar detentos para os seus quadros. Em troca, Collor receberia um dia de redução em sua pena por cada dia trabalhado.
A vaga, segundo e-mail obtido pelo Jornal Extra, é para a área de gerência e a remuneração é de um salário-mínimo. “Empresa integrante do Núcleo Ressocializador de Maceió há 13 anos, a empresa oferece posto gerencial de trabalho ao reeducando Fernando Collor de Melo”, diz conteúdo enviado à Seris.
A oferta não deve ser aceita pelo ex-senador, já que seus advogados trabalham com a possibilidade de transferir Collor para prisão domiciliar, baseada em laudos médicos que comprovam a necessidade de mudança do regime.
O ex-presidente foi condenado em última instância, em outubro de 2023, a oito anos e 10 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, a partir de contratos com a BR Distribuidora, uma subsidiária da Petrobras.
Encerrados todos os recursos e sem mandato parlamentar, o ex-senador por Alagoas, de 75 anos, teve sua prisão decretada pelo STF e começou a cumprir a pena inicialmente em regime fechado.
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