A cantora Tati Quebra Barraco vem recebendo centenas de comentários de ódio e completamente desumanos nas redes sociais, após a morte do filho, Yuri Lourenço da Silva, 19 anos, na madrugada do último domingo.
“Repudiamos o desrespeito à tragédia que é qualquer mãe ter que enterrar um filho. Agradecemos ao apoio de amigos e fãs nesse momento tão difícil. Estamos recebendo milhares de mensagens que estão ajudando confortar a família — relata uma nota oficial divulgada no Facebook — Esperamos que a verdade, sobre uma suposta troca de tiros que nunca ocorreu, chegue à tona e que os responsáveis por registrarem e divulgarem fotos indevidas e desrespeitosas em um momento como esse sejam punidos. Nos apoiamos nessa esperança e na fé para consolar o coração dos familiares de Yuri, que pedem privacidade nesse momento de luto”.
Em meio às mensagens de ódio, muitos internautas deixaram mensagens de condolências e de solidariedade.
“É preconceito. É ódio demais contra essa guerreira negra batalhadora”, escreveu um seguidor da cantora.
“A pessoa se arvorar a dizer a uma mãe que acabou de perder um filho qualquer coisa que não seja alento, é de uma imbecilidade sem tamanho. Gente indigesta”, disse outro.
Yuri foi morto a tiros durante uma operação policial na Cidade de Deus, na Zona Oeste, onde morava. A funkeira estava fazendo um show em Belo Horizonte quando soube do assassinato do filho. Ela chegou ao Rio na tarde de domingo.
De acordo com parentes, ele foi baleado no rosto pouco depois de 1h. O jovem chegou a ser socorrido para o Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, mas não resistiu. Tati acusa policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) de terem disparado contra o jovem. Um outro rapaz, Jean Rodrigues de Jesus, de 22 anos, também foi baleado e morreu.
A funkeira fez um emocionado desabafo no Facebook:
“Meu filho, tá sendo difícil de acreditar, viu? Como deve ser pra você receber uma mensagem, ligação em meio ao show dizendo que seu filho está morto? (…) . Eu não pude parar o que dei início. Tinha fãs, públicos (SIC), o fotógrafo da casa, tinha um contrato assinado (…). Por que isso com a mãe? Em que eu errei? Em que não fui rude? O que eu deixei faltar?”
Fonte: TNH
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