Sem querer comentar seu futuro político e a recente mudança de partido (do PP para o PEN), o prefeito Cícero Almeida anunciou, na manhã desta quinta-feira (13), na sede da Prefeitura de Maceió, no bairro de Jaraguá, a assinatura do contrato com a Comissão Permanente de Vestibular (Copeve) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) para a realização de um concurso na área da saúde que ofertará 843 vagas.
A declaração ocorreu durante entrevista coletiva concedida à imprensa. Embora a expectativa fosse a de que o gestor municipal pudesse revelar se haveria alguma mudança no tocante ao período eleitoral, ou se retornaria ao guia eleitoral para pedir voto ao candidato Ronaldo Lessa (PDT), Almeida se limitou a apresentar números de sua gestão, garantindo que, por exemplo, o próximo prefeito teria como dívida o montante de R$ 3,7 milhões, ‘e não de 400 milhões de reais, como encontrei a Prefeitura ao assumi-la”.
O prefeito comunicou ainda que serão nomeados, imediatamente, os aprovados no último concurso municipal, que abriu vagas para os cargos de analista previdenciário, agente de fiscalização de trânsito, fiscal de posturas, fiscal de obras, técnico previdenciário e coveiro.
Na entrevista, o prefeito anunciou ainda as medidas a serem tomadas nos últimos meses de sua gestão, após oito anos à frente da Prefeitura de Maceió.
Críticas ao Governo do Estado
Sem querer tratar sobre sua suposta mudança de partido, do PEN para o PSD, Cícero Almeida se limitou a criticar o Governo do Estado. “Criticam muito a saúde do município, mas esquecem que quem atende ao Estado é Maceió”, rebateu ele, acrescentando que ‘é o serviço público de saúde de Maceió que tem coberto as demandas de municípios como Santana do Ipanema, Arapiraca, União dos Palmares e Anadia, por exemplo’.
“Não adianta criticar algo a que você foi partícipe. Se você participou tem que ser responsabilizado. E é por isso que eu cobro agora do Estado uma dívida que ele não pagou de R$ 92 milhões”, declarou o prefeito.
As críticas se estenderam ainda à situação do Vale do Reginaldo. Segundo o prefeito, as obras foram interrompidas porque o Estado teria se apropriado da construção, deixando-a emperrada. “Nós buscamos 50% das obras em Brasília, e das três licitações, uma está em andamento”, emendou.
Na oportunidade, Almeida revelou ainda que o nome de seu pai – José Batista de Almeida – batizou um prédio à revelia. “Ninguém me procurou, nem à família, quando colocaram o nome desse prédio. Quiseram fazer média com o meu pai”, afirmou.
Por fim, o prefeito também contou que o projeto do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) foi uma criação da Prefeitura, ‘não do Estado’, em alusão à propaganda eleitoral de candidato a prefeito.
Fonte: Gazeta Web
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