O cabo PM Ivan Augusto dos Santos Júnior, de 44 anos, que assassinou a esposa Expedita da Silva, 37 anos, com sete tiros de pistola, em janeiro do ano passado, foi indiciado em novo inquérito.
Desta vez, segundo o delegado Robervaldo Davino, do 6º Distrito da Capital, o militar é acusado de tentar matar a filha, então com 18 anos, Luana Cristina Silva Santos, jogando o carro contra ela, em 1º de agosto de 2017.
Ambos os crimes, tipificados respectivamente como feminicídio e tentativa de feminicídio, aconteceram no condomínio Costa Norte, situado na Avenida José Airton Godim Lamenha, no bairro São Jorge, onde acusado e vítimas residiam.
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Além destes, Ivan Augusto também responde por maus-tratos contra uma filha menor, de apenas 13 anos, que assistiu ao atentado contra a mãe, ocorrido em 19 de janeiro do ano passado. Neste caso, ele foi indiciado pela delegada Adriana Gusmão, titular da Delegacia dos Crimes contra a Criança e o Adolescente.
O delegado Davino explica que, inicialmente, o cabo PM foi indiciado pelo feminicídio contra a esposa, com quem era casado há 20 anos, e em quem atirou por questões de ciúmes.
“Durante as investigações, ficou evidenciado que o militar agredia com frequência a esposa e as duas filhas. Mas, a filha mais velha escondeu da polícia o fato dele ter tentado matá-la, jogando o carro contra ela”, salientou o delegado.
Quando o inquérito sobre os maus-tratos da filha mais nova chegou à Justiça, uma testemunha relatou a tentativa de feminicídio e novas investigações foram abertas.
O crime ficou confirmado, e teria sido praticado porque a jovem Luana estava grávida de um rapaz que o militar discordava do relacionamento.
O cabo PM está atualmente recolhido no presídio militar em Maceió.
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