Um grupo de candidatos aprovados no último concurso da Polícia Civil pretendem ingressar com uma ação na Justiça para tentar garantir o direito de fazer o Curso de Formação Policial, que é a segunda etapa do pleito. Eles estiveram na sede da Defensoria Pública do Estado pois contestam a republicação da convocação, em que seus nomes não aparecem.
O novo texto foi publicado no Diário Oficial desta quarta-feira (3) e traz 32 nomes a menos do que no dia 30, quando mais de 90 pessoas foram chamadas. O “superávit” teria sido um equívoco do Estado.
De acordo com uma das aprovadas, Amanda de Moraes, 32 candidatos foram excluídos na republicação. “No último sábado, o Diário Oficial trouxe a publicação com pouco mais de 90 nomes. Já na publicação de hoje, eu e outras 31 pessoas fomos deixados de fora. Quer dizer: o Estado convoca os aprovados, mexe com os sonhos das pessoas e depois republica praticamente desconvocando”, afirmou.
No Diário Oficial do Estado de hoje estão os nomes das pessoas que devem fazer matrícula na segunda turma de agentes da Polícia Civil. No item 4, a publicação explica que a convocação anterior, feita no dia 30 de dezembro, necessitava de retificação para atender a cláusula 18.13 do Edital 01/2012, que prevê: “Serão convocados os candidatos remanescentes classificados na primeira etapa do concurso, dentro do número de vagas estabelecido no edital de abertura”.
O diretor da Academia de Polícia Civil, delegado Antônio Carlos Lessa, explicou que o edital previa um número fixo de vagas e que não previa a criação de uma Reserva Técnica. Ele disse ainda que a publicação do dia 30 dezembro estava com número a mais do previsto no edital, e que isso motivou a publicação da retificação.
Fonte: TNH
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