Câmeras de monitoramento registraram quando o policial Tiago White foi morto pelo irmão durante sua comemoração de aniversário e aprovação de um curso da Polícia Militar, em Uruaçu, no norte goiano. As imagens mostram ele sendo espancado e quando o irmão toma sua arma para matá-lo (veja o vídeo acima).
As imagens são fortes e mostram até crianças que estão na comemoração e tentam impedir as agressões. O crime aconteceu na última quinta-feira (11).
Ao g1, a defesa do suspeito disse que se trata de uma tragédia que não reflete a personalidade dele. O advogado Martiniano Neto informou que pediu um habeas corpus após a prisão de seu cliente ser mantida pela Justiça. A defesa argumentou ainda que o suspeito está abalado emocionalmente e ferido fisicamente por conta da briga com o PM.
Na última sexta-feira (12), o suspeito passou por audiência de custódia e a Justiça manteve sua prisão. À PM, o irmão de Tiago admitiu que utilizou a arma institucional do soldado, que estava guardada no quarto dele, para atingi-lo com os disparos.
“Foi uma tragédia após uma festa de família. Porém, não reflete a personalidade e o comportamento do acusado. Ele tinha no irmão a segurança de uma figura paterna. Eram bastante ligados”, detalhou o advogado Martiniano Neto.
O delegado Sandro Costa explicou que os irmãos estavam reunidos com a família e discutiram. Durante a briga, o PM começou a agredir o irmão, que pegou a arma e matou o militar, conforme mostrou a investigação.
Crime
O delegado explicou que os irmãos sempre se deram bem, mas acabaram se desentendendo durante a reunião da família. A defesa do suspeito completou que ele tinha no irmão a segurança de uma figura paterna.
“Não entendi que houve motivo fútil, uma vez que após a discussão inicial, a vítima agrediu severamente o autor, o que constitui o real motivo”, argumentou o delegado.
Conforme apurado pela polícia, durante a briga, o PM agrediu o suspeito, que ficou inconsciente e cambaleante por alguns minutos. Após retomar a consciência, o suspeito foi ao quarto para pegar a arma institucional dele que estava guardada, segundo a investigação.
Na ocasião, Tiago chegou a correr e pular na piscina na tentativa de se proteger, mas ainda assim foi atingido pelos disparos.
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