Uma reviravolta chocante marcou o caso da adolescente Giovana Pereira Caetano de Almeida, de 16 anos, desaparecida desde dezembro de 2023. Na terça-feira (27/8), a Polícia Militar encontrou o corpo da jovem enterrado em um sítio localizado em Nova Granada, no interior de São Paulo.
O principal suspeito do crime é o proprietário do imóvel, o empresário Gleison Luís Menegildo, de São José do Rio Preto. De acordo com a polícia, Menegildo confessou ter levado o corpo da adolescente até o sítio, em companhia do caseiro Cleber Danilo Partezani, e o enterrado no local. Ambos foram presos em flagrante por ocultação de cadáver e posse ilegal de arma de fogo. Os dois, no entanto, foram soltos após pagamento de fiança.
Denúncia anônima leva à descoberta macabra
A descoberta macabra ocorreu após uma denúncia anônima informar à polícia sobre a existência de um corpo enterrado na propriedade rural. Ao chegarem ao local, os policiais encontraram os restos mortais da adolescente e prenderam o caseiro, que confessou o crime e indicou o local onde o corpo havia sido enterrado.
O empresário, inicialmente, negou qualquer envolvimento no caso, mas acabou confessando após ser confrontado com as evidências. Segundo a versão apresentada pelos suspeitos, Giovana teria ido até a empresa de Menegildo para uma entrevista de estágio e, em seguida, os três teriam consumido cocaína.
Versões contraditórias e laudos pendentes
Os suspeitos afirmaram que, após o consumo da droga, Giovana teria passado mal e morrido. Em seguida, teriam decidido ocultar o corpo por medo das consequências. No entanto, a defesa dos dois homens nega que tenha havido relação sexual com a vítima e alega que a morte teria sido causada por overdose.
A polícia apreendeu duas armas de fogo na propriedade e investiga a dinâmica do crime. Laudos periciais serão realizados para confirmar a causa da morte da adolescente e esclarecer outros detalhes do caso.
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