Antes de jogar uma cadeia no ex-coach Pablo Marçal (PRTB) durante o debate à prefeitura de São Paulo do domingo (15), na TV Cultura, o apresentador José Luiz Datena (PSDB) foi provocado com um gíria de criminosos.
Marçal chamou Datena de “Jack”, termo usado dentro dos presídios para identificar presos acusados de estupro. Como Datena trabalhou com noticiário policial durante sua carreira, ele conhece o significado da expressão.
“Homem é homem, mulher é mulher, estuprador é diferente, né? Tem alguém aqui que é ‘Jack’. Que está aqui tirando onda, apoiando censura, mas é alguém que responde por assédio sexual. E essa pessoa ‘dá pena’”, disse Marçal.
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O candidato PRTB estava se referindo a uma acusação de assédio sexual feita por uma funcionária da TV Bandeirantes contra Datena, em 2019. O apresentador nega o episódio e o Ministério Público de São Paulo arquivou a denúncia.
“Foi uma acusação que a Polícia não viu prova nenhuma, nem investigou, o Ministério Público arquivou o processo. A pessoa que me acusou se retratou publicamente em cartório, pediu desculpas para mim, para a minha família. Foi um desgaste grande para a minha família”, falou o candidato do PSDB.
Após o ocorrido, Datena foi expulso e o debate foi interrompido.
Costela fraturada
Após ter sido agredido, Marçal foi levado para o hospital Sírio Libanês, onde permance internado. Segundo sua equipe, ele teria fraturado uma costela, fez exames de tomografia e está em observação. O hospital ainda não publicou nenhum boletim médico.
A equipe de Marçal publicou também um vídeo que compara a agressão sofrida por ele com dois atentados, a facada que Jair Bolsonaro recebeu em 2018, em Juiz de Fora, e o tiro disparado contra Donald Trump na Pensilvânia, há dois meses
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