O governador Renan Filho (PMDB) afirmou, na tarde desta sexta-feira (28), que a duplicação do trecho da AL-220, que liga a Barra de São Miguel à rodovia BR-101, em São Miguel dos Campos, deve ficar pronta em oito meses. Durante evento sobre o turismo na região Nordeste, em hotel da capital alagoana, o chefe do Executivo revelou que o governo já tem cerca de R$ 25 milhões garantidos para iniciar as obras. O projeto está orçado em aproximadamente R$ 69 milhões.
De acordo com Renan Filho, as equipes já foram designadas à execução do projeto estrutural para licitar o primeiro trecho. O anúncio do peemedebista acontece no dia em que o ministro do Turismo, Henrique Alves, desembarcou no estado para reforçar a parceria entre Alagoas e o governo federal.
“Esta é uma obra de grande importância para o desenvolvimento da região Sul de Alagoas, por se tratar de uma via que leva às principais praias, como as da Barra de São Miguel, Gunga e Francês, reconhecidas internacionalmente, encurtando a viagem de nossos visitantes”, comentou.
Outra obra viária destacada pelo governador durante o Fórum Brasileiro de Turismo foi a duplicação da rodovia AL-101 Norte. Na oportunidade, Renan Filho afirmou que o projeto está em fase de conclusão, com a obra sendo dividida em duas etapas. Para a primeira, orçada em R$ 85 milhões, o estado dispõe de R$ 15 milhões.
“A primeira etapa contemplará uma obra de estruturação da parte urbana de Maceió, dotando-a das condições para receber a duplicação. Em seguida, daremos início à segunda etapa, que vai contemplar os demais municípios da região”, emendou o governador, acrescentando que a capital sofrerá pequenas intervenções, a exemplo da construção de vias de escoamento, facilitando o acesso às comunidades que beiram a rodovia.
Os recursos para as duas obras são do governo federal ‘porque este ano tem sido difícil no tocante ao aporte de recurso próprio para a execução de obras no estado’.
Marco Referencial
Na ocasião, o governador comentou, ainda, a construção do denominado Marco Referencial, observatório que seria erguido na área do Antigo Alagoinhas, no bairro Ponta Verde, em Maceió. Sobre o assunto, Renan disse que questões de ordem burocrática impedem o início das obras, a exemplo de impasse relativo ao impacto ambiental.
“No projeto inicial, teríamos a demolição de algumas pilastras, mas, como todo o ecossistema já estava adaptado àquela realidade, uma nova mudança provocaria novo impacto ambiental. Estamos nos adequando para que o projeto seja retomado”, explicou.
Gazetaweb
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