Em audiência realizada na manhã desta quinta-feira (31), os acusados responsáveis pelo que aconteceu com o cão da raça Rottweiller, apelidado de ‘Dogão’, que foi enterrado vivo no começo de janeiro na cidade da Barra de São Miguel, deram a sua versão do caso. No pré-julgamento, que é ofertado para os réus-primários, os dois homens a quem o animal pertencia chegaram a um acordo com a Justiça e foram multados em R$ 14 mil. O montante será doado para o Projeto Acolher.
No depoimento, Hélio de Hollanda Cavalcanti Filho, morador do bairro de Jacintinho, em Maceió, e que seria o dono de fato do animal, alegou que o cachorro estava apático e que, por isso, pensou que o animal estivesse morto. Com isso, deixou o cachorro sob os cuidados de Moacir da Silva Melo para que ele avaliasse o estado de saúde de Fred, que foi dado como morto pelo cuidador poucos dias depois.
Os acusados, que foram apontados como responsáveis pelo caso, foram descobertos após contribuição de vizinhos da casa que Hélio tem na Barra de São Miguel. De acordo com ele, Moacir é, na verdade, caseiro da residência do dono do animal.
No acordo, Hélio foi multado no valor de R$ 10 mil, enquanto o segundo acusado recebeu multa de R$ 4 mil. Todo o valor deve ser revertido para o Projeto Acolher, que encontrou e cuidou do animal de 12 anos após o abandono. Quando foi resgatado, o animal estava chorando em um buraco. O salvamento foi feito por populares.
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