O volume de cédulas falsificadas retiradas de circulação em Alagoas recuou 47,3% em 2021, na comparação com o ano anterior, segundo levantamento divulgado pelo Banco Central. De acordo com os dados, ao longo de todo o ano passado foram retiradas de circulação no Estado 1.367 cédulas falsificadas, ante as 2.598 unidades retiradas no ano de 2020.
O levantamento do Banco Central revela que em 2021, a cédula de R$ 100 da segunda família do real foi a mais falsificada no estado, com 625 unidades retiradas em circulação. O volume representa uma retração de 54.7% em relação às 1.380 cédulas desse valor retiradas de circulação no ano anterior.
Em seguida aparecem as cédulas de R$ 200, com 265 unidades — crescimento de 1.793% em relação às 14 cédulas desse valor retiradas de circulação em 2020 —, R$ 50 da segunda família (118 unidades), R$ 20 da segunda família (114), R$ 10 reais da segunda família (77), R$ 5 da segunda família (47) e R$ 50 (43).
De acordo com o Banco Central, Alagoas aparecem em 17º lugar do ranking em número de cédulas retiradas em circulação no ano passado — queda de uma posição na comparação com o volume registrado em 2020.
São Paulo encabeça o ranking com o maior volume de cédulas falsificadas, com 87.481 unidades, seguido de Minas Gerais (28.519), Rio de Janeiro (25.849), Paraná (22.395) e Rio Grande do Sul (12.914).
Na outra ponta, o Acre aparece como o Estado com o menor volume de cédulas falsificadas, com 60 unidades, seguido do Amapá (91), Roraima (129), Sergipe (189) e Tocantins (363).
Em todo o País, foram retiradas de circulação 2227.316 cédulas falsificadas, uma retração de 29,2% em relação às 321.293 unidades retiradas de circulação no ano anterior.
Segundo o Banco Central, a queda no volume de cédulas falsificadas que deixaram de circular no País tem a ver com a redução da demanda por papel-moeda e ao aumento da digitalização de pagamentos.
Levantamento divulgado pela instituição revela que o volume de dinheiro em circulação encerrou o ano passado em R$ 339,01 bilhões, queda de 8,5% em relação a 2020. Este é o primeiro recuo desde o início do plano Real, em 1994, início da série histórica da autoridade monetária.
Em 31 de dezembro, eram 7,64 bilhões de cédulas e 28,64 bilhões de moedas nas mãos dos brasileiros. De acordo com o BC, em 2020 houve aumento atípico de dinheiro vivo em circulação com a pandemia de Covid-19, especialmente em razão do pagamento do auxílio emergencial.
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