Com o aumento de casos de pessoas infectadas com o novo coronavírus a nível nacional, o Governo de Alagoas decidiu prorrogar as medidas de restrição, com intuito de reduzir a circulação de pessoas e, assim, barrar o avanço da disseminação da doença no Estado. Por tanto, ficou definido no decreto de Nº 69.577, de 28 de março de 2020 que o Sistema de Transporte Intermunicipal de Passageiros permanece suspenso, além de outras medidas; agora até o dia 7 de abril.
No que compete à Agência Reguladora de Serviços Públicos de Alagoas (Arsal), às fiscalizações do tráfego intermunicipal permanecem coibindo qualquer veículo que descumpra o decreto que preserva a saúde da população alagoana. Somente os que transportam trabalhadores dos serviços essenciais são liberados nas blitzes.
Os veículos que realizam o transporte público entre os municípios já estavam suspensos nos últimos 10 dias, desde o dia 21. E, no período, nenhum transporte autorizado pela Arsal — complementar e convencional — foi flagrado cometendo a irregularidade.
Uma grande força-tarefa está montada para barrar e autuar os veículos que fazem o transporte ilegal. Diariamente dezenas são flagrados nas blitzes espalhadas por todo o Estado. Estão atuando em conjunto com a Arsal, o BPRv, BPTran, PRF, SMTT/Maceió e a Guarda Municipal.
De acordo com o coordenador de fiscalização de transporte da Arsal, Márcio Gouveia, os alagoanos têm entendido a situação mundial e respeitando a quarentena. “O fluxo de veículos nas rodovias diminuiu exponencialmente em todo o Estado”, observou.
Ronaldo Medeiros, diretor-presidente da Arsal, tem acompanhado pessoalmente às fiscalizações e garante à sociedade Alagoana que a Agência libera profissionais dos serviços básicos, assim como pessoas que necessitem de atendimento de saúde.
“A prorrogação do decreto governamental é necessário para preservar a saúde e não colapsar o sistema como acontece hoje em diversos países. Todos nós estamos preocupados com a pandemia do coronavírus, e só há uma forma de conter esta ameaça: é se todas as pessoas ficarem em casa. Se todos cooperarem, brevemente vamos sair desta”, pontuou Ronaldo Medeiros.
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