Os trabalhadores dos Correios de Alagoas aceitaram a proposta apresentada pela empresa, mas permanecem em estado de greve. A categoria decidiu em assembleia geral, realizada na noite desta quarta-feira (14), na sede do Sindicato dos Trabalhadores na Empresa de Correios e Telégrafos de Alagoas (Sintect-AL), no bairro do Prado, em Maceió.
De acordo com o presidente do sindicato, Altanes Holanda, os funcionários estavam exigindo reajuste salarial de 15%, mas a empresa ofereceu uma proposta de 9%.
“O que a empresa ofereceu não atende nossos anseios, mas é o melhor que vamos conseguir. O momento político é muito ruim e o cenário não é favorável”, destacou Altanes.
Além da questão do reajuste salarial, os indícios de uma possível privatização preocupa os trabalhadores, que, por conta disso, permanecem em estado de greve. O trabalho exercido pelos operadores de triagem e transbordo, carteiros e atendentes comerciais segue normal, mas caso o Governo Federal siga com o processo de privatização da empresa, a categoria pode decretar greve por tempo indeterminado.
“O estado de greve garante a possibilidade de paralisar as atividades a qualquer momento, sem que isso seja considerado abusivo”, explicou o secretário Geral do Sintect-AL, José Balbino.
Gazetaweb
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