Após a Prefeitura de Maceió suspender, por 15 dias prorrogáveis, toda atividade comercial nas orlas marítima e lagunar da cidade, incluindo os ambulantes, o que se viu foram longas faixas de areia com poucas pessoas e todos os estabelecimentos comerciais fechados.
Apenas com a prática de atividades físicas individuais liberadas no decreto, como caminhadas e corridas, algumas pessoas não se intimidaram com os 31ºC registrados pela manhã e caminharam, correram ou pedalaram ao longo do calçadão que percorre cerca de 6km entre o ponto do Posto 7 e o Memorial. Por decreto, os praticantes devem respeitar a distância mínima de um metro entre pessoas. A maioria respeitou. Os poucos que estavam mais próximos aparentavam ser casais e pequenos grupos de famílias, entre 3 e 6 pessoas, o que contraria o decreto do governo.
Alguns banhistas também foram de encontro ao decreto e aproveitaram a maré baixa para se refrescar. Em alerta no posto de guarda vidas do Corpo de Bombeiros, os sargentos Aldo e Travassos informaram que o movimento, principalmente na areia, é atípico para o dia. “Em um sábado normal, essa faixa de areia estaria com muita gente pelo menos até aquela terceira barraca à direita”, disse um deles.
Barracas apontadas pelos militares do Corpo de Bombeiros (Foto: Paulo Victor Malta / TNH1)
Mesmo com poucas pessoas na praia, os bombeiros estão de plantão no posto de guarda vida. Eles explicaram que podem utilizar um megafone para orientar os banhistas a deixarem a praia e voltarem para suas casas, mas que não podem obrigá-los a fazer isso.
Sargentos Travasso e Aldo de plantão no posto de guarda vida, na Jatiúca (Foto: Paulo Victor Malta / TNH1)
Outro ponto observado foi a diminuição drástica de ambulantes na região. Um ou outro se arriscou a descumprir o decreto da prefeitura, porém, a reportagem não presenciou nenhuma venda durante os 30 minutos em que esteve percorrendo as três principais praias de Maceió.
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