O Sindicato dos Agentes Penitenciários de Alagoas (Sindapen) denunciou, nesta quinta-feira (25), uma fossa estourada na cozinha do Centro Psiquiátrico Judiciário, que funciona dentro do Sistema Prisional, na parte alta de Maceió.
De acordo com o presidente do sindicato, Kleyton Anderson, o problema surgiu há mais de um mês. É daquela cozinha que saem os alimentos para os presos do presídio Baldomero Cavalcanti, do Cadeião, presídio feminino Santa Luzia, além dos agentes e servidores.
A fossa fica em frente à porta por onde os alimentos saem para serem distribuídos.
“O carro que pega a comida fica parado em cima do esgoto. Já tivemos vários casos de gente passando mal depois de comer. Recentemente, 15 presas do Santa Luzia [presídio feminino] precisaram de atendimento médico”, afirma Anderson.
Procurada pela reportagem, a assessoria da Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris), informou que a fossa estourou na manhã desta quinta, e que uma equipe já foi acionada para resolver o problema.
Ainda segundo Anderson, para fugir de possíveis contaminações, os agentes procuram não consumir daqueles alimentos.
“As intoxicação são pelas fossas estouradas e más condições das cozinhas, aliadas a ratos e baratas. Geralmente nós, agentes, compramos e pedimos [comida] para entregar, aí temos mais esse gasto. Essa seria obrigação do Estado, fornecer comida de qualidade. Já solicitamos várias vezes auxílio, já para eles não precisarem fornecer alimentação para nós”, conclui o presidente do Sindapen.
Sobre a afirmação da qualidade da alimentação fornecida e das cozinhas do Sistema Prisional, a Seris ficou de passar um posicionamento oficial.
Do G1/AL
0 Comentários