Uma reunião técnica com todo o setor da Educação de Alagoas, marcada para as 17h, desta segunda-feira (16), vai discutir medidas de enfrentamento ao novo coronavírus e um dos assuntos a serem debatidos é a proposta de suspensão de aulas e eventos em escolas e faculdades. Em Pernambuco, como medida de precaução, a rotina escolar e acadêmica já foi alterada, pelo menos até o fim deste mês.
O encontro será acompanhado por especialistas de saúde e nele serão definidas estratégias a serem tomadas em conjunto por todas as instituições de ensino públicas. Representantes da rede particular também foram chamados para participar das discussões.
As gestões da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) já se anteciparam com algumas medidas internas para evitar a disseminação do Covid-19. O ano letivo na Ufal inicia nesta segunda, mas sem a tradicional recepção dos 5.300 calouros – ingressantes pelo SISU – e cerca de 1000 novos estudantes de pós-graduação.
Mesmo sem o trote, a universidade comunicou que, por enquanto, manteve as atividades didáticas do calendário escolar regularmente, seguindo recomendação da Comissão de Gerenciamento do Covid-19. Em nota, a Ufal informou que as aulas de graduação e pós-graduação estão mantidas, mas as atividades que envolvem aglomeração de pessoas estão suspensas, a título de prevenção.
O reitor do Ifal, professor Carlos Guedes, expediu uma série de recomendações aos dirigentes da instituição. Entre elas está o cancelamento de viagens não essenciais dentro de fora do país de professores e técnicos administrativos; home-office para os servidores que retornaram de viagens do exterior mesmo que assintomáticos; alteração do regime de trabalho de servidores idosos; e suspensão de visitas técnicas, atividades extracurriculares, cerimônias de entrega de tútulos honoríficos, eventos esportivos, posses e demais eventos que envolvam aglomeração de pessoas.
O instituto também lançou uma nota contendo orientações à comunidade acadêmica para prevenção ao coronavírus, com base no protocolo do Ministério da Saúde. “É fato, o Brasil já apresenta os primeiros casos de transmissão comunitária, o que configura prenúncio de que a situação pode piorar rapidamente. Isso significa o ingresso numa fase em que ações mais contundentes e medidas mais restritivas poderão ser necessárias”, afirmou o reitor.
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