Durante a 3ª fase dos trabalhos da Fiscalização Preventiva Integrada do Rio São Francisco (FPI) realizada nesta segunda-feira (18) no município de Major Izidoro, Sertão Alagoano, foi interditada uma fábrica de queijos. Funcionando de maneira irregular, a fábrica, “Queijaria do Beto” foi interditada porque estava sem a devida licença ambiental e sem rotulagem. No local, também foram recolhidos rótulos de uma outra fábrica, localizada em Major Izidoro, Sertão Alagoano, que inclusive estava com o registro suspenso.
No local foram apreendidos 425 quilos, tendo sido 317 de muçarela, 48 de coalho e mais 50 de requeijão. Também houve o recolhimento de madeira nativa.
De acordo com os fiscais agropecuários da Adeal, todos os produtos foram apreendidos porque não há como garantir a saúde dos animais que foram abatidos e cujo leite foi aproveitado para produzir os queijos.
Os técnicos ainda condenaram as péssimas condições de higiene da queijaria, que foi flagrada com muitas moscas sobre os produtos, galinhas soltas pela fábrica e até fezes desses animais. Uma criação de porcos também existe no entorno do laticínio. Segundo os fiscais, esse cenário, de fato, estava representando riscos graves à saúde da população.
A médica veterinária Mariana Macedo, do Conselho Regional de Medicina Veterinária, lembrou das doenças que podem ser transmitidas por bois e vacas doentes. “Estamos diante de um grave problema de saúde pública. Não sabemos da procedência do rebanho e, se ele não tiver sido vacinado, pode transmitir tuberculose e brucelose, infecções que podem levar a óbito”, detalhou.
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