O gás de cozinha está mais caro. O novo aumento começou a valer a partir dessa terça-feira (02). Em Maceió, nos principais revendedores, o gás está sendo comprado pelos consumidores entre R$ 85 a R$ 100, a depender da forma de pagamento. Para o revendedor de gás, a situação vem se complicando a cada mês.
Agenor Dirceu, de 46 anos, dono da Agenor Água e Gás, localizada em um dos bairros mais populosos da capital alagoana, o Jacintinho, acredita que os vendedores estão aflitos com os aumentos, que estão acontecendo, pelo menos, duas vezes ao mês.
“Quem vende gás, hoje, está sofrendo, porque a gente não ganha dinheiro. O gás está aumentando todo mês, dois aumentos, da Petrobras e pelo Governo. A população vai deixando de comprar”, disse.
Ele vendia o botijão na média dos R$ 75, mas acredita que, a partir de agora, vai ter que cobrar R$ 80. Dirceu fala, ainda, sobre a reclamação constante dos clientes “Todo mundo reclama, ninguém fica satisfeito. Também sou consumidor e garanto que não é bom para ninguém”.
No bairro do Feitosa, Jonathan Floriano, de 25 anos, responsável pela revendedora Cícero Água e Gás, diz que não teve problemas com o aumento por ainda ter um estoque antigo, porém, já está se preparando para a próxima leva.
“Os clientes não estão tão atentos aos ajustes constantes, só percebem quando ouvem o preço final”, revela. Atualmente, ele vende o botijão de gás a R$ 75, mas, ao fazer as contas, percebeu que vai precisar ajustar entre R$ 80 e R$ 85. Floriano também afirma que vem recebendo muitas reclamações pelos aumentos no preço.
“Antes, a gente conseguia tirar um lucro de R$ 15 por botijão no preço final, agora chega apenas aos R$ 8,00 e R$ 10 no máximo”, desabafa.
Ele também afirma que o consumidor, hoje, faz uma pesquisa de preços antes de pedir o gás, ligando para várias localidades antes de tomar uma decisão.
GLP
O gás liquefeito de petróleo (GLP), conhecido como gás de botijão ou gás de cozinha, ficará 5,2% mais caro. O preço para as distribuidoras será de R$ 3,05 por quilo (R$ 0,15 mais caro), ou seja, R$ 36,69 por 13 kg (ou R$ 1,90 mais caro).
Em nota, a empresa destacou que é importante lembrar que “os valores praticados nas refinarias pela Petrobras são diferentes dos percebidos pelo consumidor final no varejo”.
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