A Superintendência da Polícia Federal em Alagoas (PF/AL) informou, na tarde desta sexta-feira (19), que trabalha para cumprir o mandado de prisão preventiva contra o agente alagoano, Dheymersonn Cavalcante.
Acusado de homicídio doloso contra a filha de dois meses, ele é lotado no estado do Acre, mas o último paradeiro foi em um bairro da cidade de Maceió.
Segundo a polícia, o suspeito é natural de Alagoas e a família reside no estado. A mãe do policial, Maria Gorete, também foi acusada do crime.
Para a mãe da criança, a enfermeira Micilene Souza, o policial premeditou a morte da menina junto com a mãe dele porque não queria pagar pensão alimentícia. Micilene, que é de Marechal Thaumaturgo, interior do Acre, estava em Rio Branco para fazer um exame de DNA.
O Tribunal de Justiça do Acre (TJ/AC) informou que o mandado de prisão preventiva foi expedido pelo juíz Alesson Braz, da Segunda Vara do Tribunal do Júri. De acordo com a PF em Alagoas, o policial segue solto e com localização desconhecida até o momento. A Justiça do Acre já foi informada que o policial tem conhecimento do mandado de prisão, mas que, apesar disso, não se apresentou para cumprimento.
Por sua vez, a polícia afirmou que independente da intenção ou não de apresentação por parte do policial, as equipes trabalham para localizá-lo e cumprir o mandado. Outros detalhes não podem ser informados, em razão do sigilo das diligências.
O CASO
O policial federal Dheymersonn Cavalcante e a mãe dele, Maria Gorete, foram indiciados pela Polícia Civil do Acre pela morte de Maria Cecília, de 2 meses, que era filha de Cavalcante e morreu após tomar duas mamadeiras de leite artificial, no dia 8 de março deste ano.
O laudo apontou que a causa da morte foi broncoaspiração – insuficiência respiratória e obstrução das vias aéreas causadas pela quantidade de leite ingerido. Após quatro meses, a polícia encerrou o inquérito na última terça-feira (2) e encaminhou o documento para o Judiciário e Ministério Público para que possam tomar as medidas cabíveis.
O delegado Martin Hessel, que comandou as investigações, disse que tanto o policial quanto a mãe sabiam que era determinação médica que a criança não podia se alimentar com nenhum tipo de alimento que não fosse o leite materno, motivo pelo qual foram indiciados por homicídio doloso qualificado.
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