A história da Covid-19 não se escreve em linha reta, está claro. Principalmente com o surgimento das variantes ruins do coronavírus, aquelas que têm capacidade maior de se espalhar.
É sob esse ângulo que temos de entender a posição do governo de Alagoas – e não só do governo de Alagoas -quanto às medidas de isolamento social.
A flexibilização do funcionamento do comércio, bares e restaurantes – além de praias e calçadão -, anunciada na última terça-feira, pode sofrer um retrocesso em caso de crescimento, mais uma vez, dos números da Covid-19 em Alagoas.
Como disse um integrante da equipe do governo, “não há interesse da nossa parte de vivermos o efeito sanfona, num abre e fecha das atividades econômicas. O que nós apostamos é no avanço da flexibilização, mas somos dependentes dos números”.
Como já dissemos aqui neste espaço, houve um longo debate sobre o que fazer agora, considerando, inclusive, a proximidade do Dia das Mães – segunda data mais importante do comércio no Brasil -, e a decisão final anunciada saiu na última hora.
Não é uma ameaça, diz o interlocutor do blog, mas “um apelo para que possamos cumprir os protocolos sanitários, de distanciamento social, e não precisemos mais de medidas antipáticas, inclusive para nós”.
Em tempo: a manutenção do toque de recolher, que até poderia ter sido também descartado, é um sinal claro de que as coisas ainda não estão bem.
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