Agentes da Polícia Federal cumprem, na manhã desta terça-feira (14), cinco mandados judiciais de busca e apreensão, um mandado de prisão preventiva, além do sequestro de bens móveis e imóveis, expedidos pela 2ª Vara da Justiça Federal em Alagoas, nos municípios de Maceió e Marechal Deodoro, durante uma Operação denominada de Facetas.
De acordo com a PF, os investigados são apontados em um desvio de aproximadamente R$ 600 mil da Caixa Econômica Federal e o sequestro dos bens como móveis e imóveis dizem respeito a dinheiro em contas bancárias, veículos, casas e apartamentos, visa possibilitar o ressarcimento ao patrimônio do banco.
As investigações iniciaram em 2017 e foram comprovadas a falsificação de documentos de identificação, substituindo-se a fotografia verdadeira por outra de terceira pessoa; falsificação de recibos e extratos de imposto de renda para comprovação de renda; abertura de contas bancárias com utilização do limite, contratação de CDC e cartão de crédito; falsificação de certidão de registro de imóvel, utilizada para simulação de financiamento imobiliário; ocultação dos valores ilicitamente auferidos em contas bancárias em nome de terceiros; dentre outras.
Ainda segundo a PF, as investigações englobam seis inquéritos policiais sendo que a investigação prosseguirá, a fim de averiguar outros possíveis ilícitos até então não descortinados.
As condutas criminosas que lesionaram o patrimônio da Caixa Econômica Federal, as quais teriam configurado os crimes de falsificação de documento público (art. 297 do CPB), falsificação de documento particular (art. 298 do CPB), estelionato majorado (art. 171, §3º, do CPB), lavagem de dinheiro (art. 1º, da lei 9613/98) e associação criminosa (art. 288 do CPB), cujas penas máximas somadas ultrapassam 30 anos de prisão, além de implicar em perda de patrimônio para ressarcir o patrimônio da Caixa Econômica Federal.
Os fatos até então identificados englobam 6 (seis) Inquéritos Policiais instaurados na Superintendência Regional da PF em Alagoas, sendo que a investigação prosseguirá, a fim de averiguar outros possíveis ilícitos até então não descortinados.
O nome da Operação (FACETAS) é uma alusão ao modo de agir dos investigados, consistente nas substituições de fotografias em documentos de identificação, com dados verídicos, porém com faces não condizentes com tais dados.
0 Comentários