Os alagoanos terão que fazer algumas medidas para sentir menos o impacto do novo aumento da conta de luz, que começa a vigorar a partir desse mês de maio para aproximadamente 1,2 milhão de unidades consumidoras no estado.
Nos últimos dois anos, desde 2020, o reajuste tarifário no estado chegou a quase 40%, impactando diretamente a economia e a despesa do consumidor. Em 2020, a Equatorial Energia anunciou uma Revisão Tarifária Extraordinária (RTE) para Alagoas reajuste o valor da conta em 9,85%.
Naquele ano, a empresa, que havia assumido a concessão no Estado, afirmou que “A RTE é um dispositivo que já estava previsto no leilão da desestatização e no novo contrato de concessão, assinado em 2019. Em Alagoas, a última revisão periódica ocorreu em 2013, e a seguinte estava prevista para 2017, mas não aconteceu, pois, o contrato de concessão anterior, que previa revisões a cada quatro anos, venceu em 2016, e não foi prorrogado pela Eletrobras”.
O mesmo reajuste passou a vigorar no mês de maio. No ano seguinte em 2021, o índice de reajuste tarifário foi aprovado para 8,6%, também chegando ao consumidor no mês de maio.
Em 2022, o reajuste chegou a 19,88% sob a justificativa de os valores foram impactados, especialmente, pelas despesas relacionadas às atividades de compras e distribuição de energia, além de custos com encargos setoriais. Foram fixadas, ainda, as Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição – TUSD e as Tarifas de Energia Elétrica – TE aplicáveis aos consumidores e usuários da Equatorial Alagoas.
Por meio de nota, a Equatorial Alagoas disse que os itens que mais impactaram a correção foram os encargos do setor elétrico, os altos índices de inflação e os custos com a compra de energia, sobretudo durante a escassez hídrica. Nesse período, foi necessário acionar termelétricas, que geram energia a partir de fontes mais onerosas, como petróleo, carvão mineral e gás natural.
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