Julgamento será realizado nesta quarta-feira, no Fórum de Maceió, após quase cinco anos
Foram quase cinco anos de luta desde a morte do modelo Eric Ferraz, a cobrança pelo desaforamento do júri até o julgamento de um dos acusados, agendado para esta quarta-feira (9), em Maceió. O pai do modelo, Edglemes dos Santos, revelou, na tarde desta terça-feira (8), que o desejo dos familiares da vítima é o de Justiça e não há ”qualquer relação com vingança”. O modelo foi baleado após desentendimento com os irmãos Judarley e Jaysley Leite de Oliveira na cidade de Viçosa durante uma festa de ano novo, em janeiro de 2012.
Judarley seria julgado na Comarca de Viçosa, mas o júri foi desaforado para a capital em junho deste ano, após decisão da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL). Os familiares apontaram o risco de os jurados serem influenciados pela força política da família dos acusados. Com isso, o Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) encontrou elementos e transferiu o júri para a cidade de Maceió. O julgamento acontece na manhã desta quarta-feira e será presidido pelo juiz John Silas da Silva, titular da 8ª Vara Criminal da Capital.
“Diante de tanto tempo, nossa esperança é que se faça Justiça neste Júri. Certamente, havendo a condenação deste réu, tira-se um peso muito grande das nossas vidas. Sabemos que, independentemente do resultado do julgamento, meu filho não voltará para nós, mas certamente será feita a Justiça. Não há pedido por vingança”, expôs Edglemes dos Santos em entrevista à Gazetaweb.
Durante o julgamento, familiares do modelo farão um ato cobrando Justiça. O pai da vítima lembrou ainda que, após esse julgamento, restará mais uma batalha para levar ao banco dos réus o policial civil Jaysley Leite de Oliveira, que também é acusado de participar do crime. O modelo teria se desentendido com Judarley Oliveira, irmão de Jaysley, por causa de uma namorada.
O acusado foi preso oito meses após o crime, no dia 28 de agosto de 2012, no município de Garanhuns, em Pernambuco. Judarley confessou o crime e alegou inocência.
Gazetaweb
Inocência, brincadeira, um crime praticado em meio a multidão, segundo testemunhas, esperamos que se faça justiça condenando quem é preciso, CADEIA NELE.
Nao entendi bem, o acusado confessou o crime e alegou inocência?É o que diz a matéria acima.