Dezenas de policiais e bombeiros militares acompanharam a sessão desta terça-feira (26), na Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), para cobrar dos deputados a derrubada do veto governamental ao Projeto de Lei (PL) que altera os critérios de promoção dos policiais militares e integrantes do Corpo de Bombeiros. A “Lei de Promoções” foi aprovada por unanimidade na Casa, em junho deste ano
De acordo com o presidente da ALE, Fernando Toledo (PSDB), o veto lido em plenário foi protocolado hoje no Poder Legislativo e será encaminhado para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), podendo ser apreciado pelos deputados já na próxima semana.
O tucano adiantou que votará pela derrubada do veto, argumentando que a Casa estudou o PL por quase seis meses: “Temos segurança jurídica do que fizemos, por isso o veto nos surpreende”, afirmou, acrescentando acreditar que seu entendimento acerca do assunto será também o dos demais parlamentares.
Em rápida entrevista à imprensa, Ricardo Nezinho (PMDB), presidente da CCJ, disse que as justificativas para o veto começariam a ser analisadas ainda nesta tarde. Ele não quis adiantar o parecer da Comissão, mas também falou na “tendência” pela derrubada.
Súplica
Presente à sessão, a major Camila Paiva, presidente interina da Associação do Corpo de Bombeiros, explicou que o grupo está confiante na derrubada do veto, mas preocupado que a Casa demore a colocá-lo em pauta. “Agora a nossa súplica é que eles (os deputados) compareçam a sessão na próxima terça para que ocorra a votação e a lei tão ansiada pela tropa seja finalmente implantada”, destacou.
A major lembrou ainda que uma das mudanças mais aguardadas pelos militares na Lei de Promoções é a redução do período – de dez para cinco anos – para a ascensão da patente de soldado para cabo.
O tenente Misael Pessoa, presidente da Associação dos Oficiais Militares de Alagoas (Assomal), também se disse confiante na derrubada do veto, até porque, segundo ele, seria um contrassenso a manutenção, já que a lei foi criada e aprovada pelos próprios deputados: “A lei é muito importante para motivar e oxigenar a corporação”, finalizou.
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