O governador Renan Filho (MDB) já deixou claro – em recentes entrevistas – que pretende realizar mudanças em primeiro e segundo escalão de sua gestão, após a vitória no primeiro turno.
Renan Filho – reeleito com uma votação mais que expressiva – tem um desafio: aglutinar no Executivo os apoios recebidos. Semelhante ao ano de 2014, quando se elegeu pela primeira vez, trouxe consigo um amplo leque de alianças.
Nessa gestão, o governador deve acomodar o Partido dos Trabalhadores local e ainda pensar nos aliados que foram derrotados, como é o caso do deputado federal e ex-ministro Maurício Quintella Lessa (PR).
O PR de Quintella ocupa a pasta da Infraetrutura do Estado de Alagoas. A tendência é que o ex-deputado federal, que não conseguiu êxito em sua eleição para o Senado, possa figurar no primeiro escalão.
Nos bastidores, ainda se fala da possibilidade de Renan Filho puxar algum deputado federal eleito para o secretariado como forma de abrir espaço para suplentes como o deputado federal Ronaldo Lessa (PDT), que não conseguiu renovar o mandato.
As negociações também se abrirão na Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas para que o governador siga com a maior bancada possível. Na atual gestão, são apenas dois parlamentares que fazem oposição ao MDB de Renan Filho: Rodrigo Cunha (PSDB) e Bruno Toledo (PROS).
Cunha foi eleito senador e não mais estará na Casa de Tavares Bastos na próxima legislatura. Bruno Toledo se reelegeu e deve permenecer como opositor. Desta vez, no campo de oposição também estarão os deputados eleitos Davi Maia (Democratas) e Cabo Bebeto (PSL).
Distribuir cargos para montar a base governista é sempre a opção.
Cada Minuto
Vai começar o loteamento da máquina pública, com os “poca urna”.