Gestores de saúde de oito municípios de Alagoas que ficaram fora do programa Mais Médicos durante os ciclos iniciais estão solicitando do governo federal a ampliação do programa e a inserção destes municípios na lista de beneficiários do programa federal. Nas primeiras etapas, 155 profissionais (de outros estados e também do exterior) foram designados para atuar na Atenção Básica à Saúde das unidades do interior do estado.
De acordo com a presidente do Colegiado de Secretarias Municipais de Saúde de Alagoas (Cosems), Normanda Santiago, que recebeu na semana passada mais 11 profissionais estrangeiros do programa Mais Médicos, durante a implementação do programa, os municípios que ficaram de fora estavam com as equipes médicas completas, e não apresentaram propostas para receber profissionais.
“No entanto, agora, oito deles estão necessitando de profissionais para compor suas equipes. Desta forma, foi protocolado um documento junto ao governo federal solicitando a ampliação do programa com a inclusão de municípios que ficaram de fora no primeiro momento”, expõe a presidente ao evidenciar que dos 102 municípios alagoanos, 60 já possuem profissionais vinculados ao Mais Médicos.
Encaminharam documentos ao Cosems pedindo a inserção no programa federal e vinda de médicos os gestores dos municípios deCoruripe, Feira Grande, Flexeiras, Junqueiro,Maceió, Major Isidoro, Poço das Trincheirase Senador Rui Palmeira.
“Essa solicitação também ocorre porque o programa vem apresentando resultados positivos. Em lugares onde não havia sequer um médico, um só profissional já faz uma grande diferença para a população, que consegue resolver questões simples de saúde já na ponta com o atendimento da atenção básica. Não sobrecarregando os demais setores da média e alta complexidade”, relata a presidente do Cosems.
Indicativo
Com a avaliação dos Mais Médicos considerada positiva pelos gestores da saúde em Alagoas, a estimativa é que a satisfação da população reflita nos indicadores da saúde, já que o trabalho na atenção básica vem diminuindo a demanda de pacientes nas unidades de média e alta complexidade.
“A expectativa é alta diante dos indicadores que devem ser divulgados em junho porque muita coisa mudou nos municípios onde os profisionais dos Mais Médicos chegaram”, comemora Normanda.
Fonte: G1
0 Comentários