O primeiro dia de reabertura do comércio no Centro de Maceió, iniciado nesta sexta-feira (3), marcou o início da fase laranja do distanciamento social controlado no combate à covid-19 em Alagoas.
O TNH1 registrou esse primeiro dia de retorno à rotina no Centro da capital, onde a população circulou sob uso de máscaras, demarcações de distanciamento, aferição de temperatura e barreiras sanitárias para controlar o fluxo e evitar aglomerações.
“Houve pessoas que chegaram antes das 10h e formaram filas em frente às lojas esperando que abrissem. A Secretaria está cumprindo seu papel de orientar e fazer com que as pessoas circulem obedecendo os decretos que implantam medidas para evitar o contágio pelo novo coronavírus. É necessário que cada um faça sua parte”, reforça o diretor de Convívio Social da Semscs, Carlos Alberto Mendonça.
Os fiscais percorreram as lojas, para averiguar se todas as recomendações estão sendo seguidas e, segundo informou a Semscs, haverá fiscalização em todos os horários.
A reabertura foi autorizada para lojas com até 400 metros, alem de uma série de cuidados recomendados pelas autoridades sanitárias. Entre esses cuidados está a disponiblidade de álcool em gel, que tem se mostrado um aliado importante no combate ao coronavírus.
Comitê alerta para efeito “bumerangue” – Foi divulgado ontem (02) o novo boletim do Comitê Científico de Combate ao Coronavírus (C4) do Consórcio Nordeste, com o alerta para um possível “efeito bumerangue” dos casos de covid-19 em Maceió e outras capitais, após a retomada das atividades do setor econômico proposta pelos estados.
O estudo também recomendou a instituição imediata de lockdown – isolamento social mais restritivo – nas cidades de Maceió, Aracaju/SE, Caruaru/PE, Salvador, Feira de Santana, Itabuna e Teixeira de Freitas, estas quatro últimas na Bahia, baseados numa série de indicadores da Matriz de Risco do C4.
A instituição recomenda a reversão de planos de afrouxamento do isolamento social em capitais e em municípios do interior que estejam apresentando curvas crescentes ou em estabilização da curva em altos patamares de casos e óbitos. Assim como o fator de reprodução (Rt) acima de 1, e que tenha excedido a taxa de ocupação (80%) de leitos de enfermaria ou UTI, considerada como limite máximo de segurança pelo estudo.
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