Irmãos entram no mar e um deles morre afogado na Praia da Avenida

De acordo com a cabo Marinalva, do Batalhão de Polícia Escolar (BPE), a madrasta do garoto levou ele e mais dois irmãos para a praia. “Ela disse que morava há pouco tempo com o pai das crianças e que não sabia que o mar era violento”, afirma.

À reportagem do G1, a madrasta, que não quis se identificar, contou que o pai das crianças saiu para trabalhar e ela foi aproveitar o dia com os meninos. “Eu sou de União dos Palmares e não conheço muita coisa aqui. Entrei no mar com dois, consegui retirar um do mar, mas o outro não”, diz.

Ela conta que algumas pessoas que jogavam bola na praia tentaram retirar o menino do mar. “Eles tentaram ajudar, mas não conseguiram”, lamenta.

Questionada se o pai das crianças teria sido comunicado sobre o ocorrido, a madrasta disse que não sabia o número do celular dele e que moravam juntos há pouco tempo.

Segundo a cabo Marinalva, do afogamento até o pedido de socorro ao Corpo de Bombeiros foram longos 40 minutos. “Os bombeiros disseram que chegaram 2 minutos após a ligação. Eles tentaram reanimar a criança, mas não conseguiram. Se não tivesse demorado, talvez o menino estivesse vivo”.

Os institutos de Criminalística (IC) e de Medicina Legal (IML) foram acionados para fazer a perícia e recolher o corpo da criança.