A licença que permitia a Braskem operar em quatro poços no bairro do Pinheiro, acaba de ser caçada pelo Instituto do Meio Ambiente (IMA), a pedido do Ministério Público do Estado.
Segundo o procurador-geral de Justiça, Alfredo Gaspar de Mendonça, a medida tem caráter preventivo, até que surjam as verdadeiras causas dos tremores e rachaduras que abalaram casas e provocaram a saída de moradores da região.
Durante audiência com representantes da empresa, na semana passada, foi revelado por técnicos que o único poço que estava em operação, só suspendeu duas atividades em abril, um mês após tremores registrados em março.
A medida, de acordo com os especialistas da empresa ocorreu de forma preventiva, já que até para a empresa o tremor foi uma surpresa, já que nunca haviam sido registrados em nenhum outro ponto de operação.
Entretanto, desde que o problema no bairro se agravou, foram muitas as especulações sobre as possíveis causas.
A própria Braskem fez análises no local e de acordo com o que foi atestado por especialistas contratados o poço de extração do sal gema não havia sofrido nenhum tipo de dano.
Agora, mesmo sem estar operando no bairro, a empresa perde a licença que autorizava o seu funcionamento.
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