O Instituto de Medicina Legal (IML) Estácio de Lima, concluiu na tarde desta terça-feira, 05, que o idoso José Alírio Silva dos Santos, de 68 anos, que morreu nessa segunda-feira (04), ao cair de uma árvore na avenida Durval de Goés Monteiro, teve trauma torácico que evoluiu para um choque hemorrágico grave.
O exame cadavérico foi realizado pelo perito médico legista, Avelar Holanda
“O impacto da queda, provocou na vítima um traumatismo torácico. Os arcos costais fraturaram e lesionaram a aorta torácica, um grande vaso que atravessa a cavidade do tórax, causando um intenso sangramento interno, levando a vítima a óbito.” Afirmou o perito médico legista.https://caac60952e5c658bad8febac3faa4fc0.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html
Em conversa com os familiares, o perito médico legista Avelar Holanda, ouviu deles que a vítima trabalhava vendendo pitomba. E que no dia do acidente, ele teria subido em uma árvore no canteiro central da avenida Durval de Goes Monteiro, no bairro Tabuleiro dos Martins, parte alta da Capital quando caiu.
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Diante da tragédia, um levantamento foi realizado pelo setor de estatística da Perícia Oficial de Alagoas, que apontou um número alto de mortes acidentais por queda. De acordo com a pesquisa nos registros de entrada de corpos nos Institutos de Medicina Legal de Maceió e Arapiraca, nos últimos três anos foram 284 casos.
Com a morte do vendedor ambulante, os IMLs de Maceió e Arapiraca já registraram este ano 24 exames de necropsia em pessoas vítimas de algum tipo de queda. Em 2021 foram registrados 114 casos, e no ano anterior (2020) foram necropsiados 146 corpos de pessoas que morreram em consequência de uma queda.
Dos 24 casos registrado este ano, 14 pessoas chegaram a ser socorridas para hospitais, mas acabaram falecendo em decorrência de complicações dos ferimentos ocasionados pela queda.
Ainda segundo o setor de estatística da Perícia Oficial, a maioria das vítimas são pessoas idosas, entre 60 à 90 anos de idade.
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