A família da paciente Audecy Ferreira, de 65 anos, acusa o Hospital Geral do Estado (HGE) de atestar a morte da mulher, sem que ela tivesse morrido de fato. Segundo a irmã da vítima, em entrevista ao Acta, ela chegou a ver a idosa dentro do saco cadavérico e depois de volta às máquinas. O caso de suposto erro médico foi denunciado à Polícia Civil de Alagoas nesta terça (21) e ocorreu no último dia 4 de julho, no maior hospital de emergência de Alagoas.
A irmã da vítima, que não quis ser identificada, afirma que chegou no sábado (4), no final da tarde, para visitar a irmã quando foi informada por uma funcionária que Audecy falecera. A mulher garantiu à imprensa ter vista irmã no saco cadavérico e, posteriormente, ligada de novo às máquinas de monitoramento, no leito do HGE.
O Hospital Geral do Estado emitiu nota alegando que “antes do início do protocolo de morte encefálica, o óbito foi suscitado e informado à família, mas, durante a retirada do tubo de oxigênio, uma reação foi apresentada, sendo realizados novos procedimentos de assistência à vida. Devido à gravidade do caso, um novo estudo foi realizado, constatando: ausência de reflexo, ausência de pulsação e dilatação das pupilas. Desse modo, o óbito foi confirmado”.
A paciente deu entrada no HGE no dia 2 de julho, às 9h41, com histórico de rebaixamento do nível de consciência, um dos sintomas do Acidente Vascular Cerebral (AVC). Devido à gravidade, após ser submetida à tomografia computadorizada de crânio, recebeu os cuidados multidisciplinares da equipe da Área Vermelha Clínica, incluindo a neurocirurgia.
Ainda segundo o hospital, a causa da morte foi disfunção de múltiplos órgãos e sistemas, choque neurogênico e hemorragia subaracnóide espontânea. E afasta a tese de falecimento decorrente da falta de assistência médica.
Veja nota na íntegra:
O Hospital Geral do Estado (HGE) explica que a paciente Audecy da Silva Ferreira, de 65 anos, recebeu como causa de óbito: disfunção de múltiplos órgãos e sistemas, choque neurogênico e hemorragia subaracnóide espontânea. E afasta a tese de falecimento decorrente da falta de assistência médica.
Ela foi admitida no último dia 2 de julho, às 9h41, com histórico de rebaixamento do nível de consciência, um dos sintomas do Acidente Vascular Cerebral (AVC). Devido à gravidade, após ser submetida à tomografia computadorizada de crânio, recebeu os cuidados multidisciplinares da equipe da Área Vermelha Clínica, incluindo a neurocirurgia.
No segundo dia de internamento, o médico plantonista observou que a usuária apresentava estado comatoso, não reagindo à dor e com diferentes tamanhos de pupilas. Antes do início do protocolo de morte encefálica, o óbito foi suscitado e informado a família, mas, durante a retirada do tubo de oxigênio, uma reação foi apresentada, sendo realizados novos procedimentos de assistência a vida. Devido à gravidade do caso, um novo estudo foi realizado, constatando: ausência de reflexo, ausência de pulsação e dilatação das pupilas. Desse modo, o óbito foi confirmado.
A Gerência do maior hospital público de Alagoas compreende a dor da perda da família e amigos, e se solidariza com todos pela perda irreparável. Também informa que está disponível para mais esclarecimentos. E acrescenta que reclamações sobre o serviço podem ser registradas no setor Ouvidoria, através do telefone (82) 3315-7458.
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