A Biblioteca Central da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), no Campus A. C. Simões, reuniu num só lugar diversos horizontes da capital alagoana. A exposição “Mirantes de Maceió”, que inclui fotografias e mapas desses locais, fica em cartaz até 4 de abril.
O trabalho foi desenvolvido pelos alunos da disciplina Projetos Integradores Ana Cláudia, Ana Paula de Lima, Bruno Bianchi, Gláucia Pontes e Marcos e Igor Vinícius, sob orientação do professor Domingos Sávio Corrêa, do Instituto de Geografia, Desenvolvimento e Meio Ambiente (Igdema). Além de fotografar os locais, os alunos realizaram o mapeamento dos mirantes visitados, indicando na mostra onde ficam os mirantes.
A vista panorâmica da parte baixa de Maceió é possível de vários bairros. O mirante Kátia Assunção, no Jacintinho; Floriano Peixoto, em Ipioca; da Sereia, no trecho da praia com mesmo nome, na AL-101 Norte; e o mirante de Chã do Bebedouro são alguns exemplos. O bairro do Farol é o mais privilegiado, com cinco pontos: os mirantes de Santa Terezinha, Ambrósio Lira, Dom Ranulfo, São Gonçalo e do Cortiço.
Na mostra, foram considerados ainda o mirante do Marista, na Avenida Dom Antônio Brandão, também no Farol, e o espaço do futuro mirante de Fernão Velho. Quem visitar a exposição vai descobrir que até a Ufal tem um mirante: no bairro do Farol, a Usina Ciência têm vista para o bairro de Jaraguá.
O estudante Bruno Bianchi, que se dedica à fotografia e já fez fotos do mirante de São Gonçalo, conta que o trabalho foi uma oportunidade de explorar outros ambientes, mas também de chamar de atenção para o esquecimento e descaso com esses pontos turísticos. “Os locais não são mais frequentados, principalmente por causa da violência”, ressaltou.
Os informativos da mostra lembram que os mirantes são protegidos por lei municipal, como patrimônio histórico cultural. “A temática escolhida pelo grupo procura valorizar os mirantes de Maceió, equipamentos urbanos utilizados pela população para o lazer e para atividades comerciais relacionadas ao turismo. Entretanto, muitos desses equipamentos encontram-se mal conservados, sujos ou mesmo abandonados”, explicou o professor Corrêa, completando:. “Torna-se relevante pensá-los enquanto espaços de convívio e de solidariedade”.
Fonte: Ascom
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