
A Delegacia de Homicídios segue investigando as circunstâncias da morte do pastor Alisson Anderson Gonçalves Lins na Ponta Grossa, em Maceió. Nesta quinta-feira (16), a delegada Rosimeire Vieira disse ao g1 que já tem algumas linhas de investigação, mas que, “inicialmente não se pode afirmar que o homicídio guarde relação com a vida pregressa da vítima”.
Alisson Lins respondia a processos na Justiça por homicídio qualificado e corrupção ativa e tinha queixas contra ele por outros crimes registradas na Polícia Civil. Ele foi assassinado a tiros na quarta (15) quando saía de casa.
Testemunhas contaram que dois homens aguardavam próximo à casa da vítima e, ao avistá-la, fizeram os disparos. Os primeiros tiros acertaram o carro do pastor, que ainda tentou fugir correndo, mas foi baleado pelos assassinos.
“Desde o registro do homicídio de Alisson, a Delegacia de Homicídios tem empreendido diligências com o intento de angariar elementos de informações acerca das circunstâncias do crime. Para tanto, deu início a inquirição de testemunhas e coleta de possíveis imagens”, afirmou a delegada Rosimeire.
Meses antes de ser morto, Alisson chegou a registrar um Boletim de Ocorrência para relatar que vinha sendo ameaçado de morte por integrantes de uma facção criminosa. A Polícia Civil ainda não descarta a possibilidade de o crime ter relação com essa ameaça.
Alisson Anderson Gonçalves Lins deixou a viúva e três filhas, sendo a caçula de apenas poucos meses de vida.
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