O Estado de Alagoas decretou nesta quinta-feira (10) situação de emergência para facilitar o combate ao mosquito Aedes aegypti, principal transmissor do vírus da dengue, febre chikungunya e zika vírus.
A oficialização do decreto será publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) desta sexta-feira (11), segundo a Secretaria de Comunicação (Secom) do governo.
De acordo com a nota encaminhada à imprensa, com a determinação oficial, fica mais fácil para o Estado promover a contratação de pessoas para barrar o avanço do mosquito transmissor de doenças.
Segundo o governador, Renan Filho, ainda assim é preciso que a sociedade faça a sua parte no combate ao mosquito. “Nós vamos colocar carros de som nas ruas, informar às mães e às famílias, porque é a informação a principal forma dela se precaver, pois ela combate o foco na sua casa. Combatendo o foco em casa, vai melhorar a rua, a cidade e por consequência, o estado”, justificou Renan Filho.
Apesar de Alagoas ainda dispor de um número de casos menor do que os demais estados nordestinos, crescem todos os dias casos suspeitos de doenças como dengue e zica. O governador também não descarta a convocação do Exército Brasileiro. “É um estágio além, assim como ocorreu em outros estados”, salientou o governador.
Sesau
A secretária de Estado de Saúde (Sesau), Rozangela Wyszomirska, disse que o plano de ações no combate ao mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus está sendo intensificado com a participação dos municípios.
A partir do decreto de estado de emergência, os passos do plano de ação serão reforçados dentro das metas estabelecidas no combate ao vetor. O agravamento do número de casos, de acordo com a secretaria de Saúde, requer a participação não só dos gestores públicos, mas de toda sociedade, para eliminar os criadouros do mosquito.
Com o decreto de estado de emergência o Governo de Alagoas tem maior liberdade para acessar crédito, para usar em medicamentos, equipamentos e contratação temporária que venham ajudar no combate aos focos de mosquitos sem precisar passar por licitação.
A Sesau continua com a responsabilidade de coordenar todas as ações relativas a questões da microcefalia. Fica autorizada, também, a adotar medidas administrativas necessárias para o combate imediato da situação, o que, na prática, já vem sendo feito com a participação dos municípios.
Fonte: Globo.com
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