Após o engavetamento que deixou sete pessoas feridas na AL-220, a usina de cana-de-açúcar – instalada na região onde aconteceu o incêndio em vegetação, gerando a densa fumaça na pista, informou que as chamas não foram provocadas por funcionários. O acidente aconteceu na tarde desta terça-feira (9).
Em entrevista à TV Gazeta, o representante da usina, Carlos Antônio Teixeira, informou que o incêndio pode ter sido causado por alguma pessoa que passava no local. “Infelizmente aconteceu isso, que pode ter sido um incêndio provocado por alguém ou alguém que passou fumando. Ou então um incêndio espontâneo, que pode acontecer com vidro”, disse.
O engavetamento foi provocado por um incêndio na vegetação que margeia a pista, o que impediu a visibilidade dos condutores que passavam no local em razão da densa fumaça que se formou no trecho da rodovia. A pista foi liberada para o tráfego de veículos após a dissipação da fumaça.
Pelo menos sete pessoas ficaram feridas. Três vítimas foram atendidas pelo Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas (CBM/AL) e outras quatro foram socorridas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
Segundo o CBM/AL, uma mulher tem 58 anos e estava consciente, mas queixava-se de dor no tórax, enquanto a mulher de 55 anos estava com dor no tórax e na região cervical. Ambas foram encaminhadas ao Hospital Arthur Ramos, na Gruta de Lourdes, em Maceió. Já um homem de 35 anos apresentava trauma abdominal e foi conduzido ao Hospital Geral do Estado (HGE).
Já o SAMU informou que, das quatro pessoas tendidas pelas equipes, uma das vítimas é Cícero Novais Neto, de 21 anos, que sofreu trauma na pelve e abdome. Ele foi encaminhado para o HGE, com estado de saúde considerado estável. Jackson Ferreira Candido, de 60 anos, sofreu trauma no tórax e na cervical, ficando em avaliação na Área Vermelha do HGE, com estado de saúde estável. Pedro dos Santos, de 47 anos, e Tereza dos Santos Silva, de 59 anos, foram encaminhados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Marechal Deodoro.
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