O Produto Interno Bruto (PIB) de Alagoascresceu, em 2011, 6,7% em relação a 2010. Atingiu o montante de R$ 28.540 bilhões, de acordo com os números divulgados nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com a Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande). Esse crescimento, porém, não foi suficiente para colocar o estado em uma posição confortável em relação às outras unidades da federação. Alagoas ainda é a 3ª economia mais pobre do Brasil.
De acordo com o economista Fábio Guedes, Alagoas ocupa a 25ª posição no comparativo entre os índices do PIB per capita dos 26 estados brasileiros mais o Distrito Federal. No recorte regional o índice também é lamentável: Alagoas é o sétimo estado do Nordeste, com um montante de R$ 9.079 mil. Perdendo apenas para o Maranhão, com R$ 7.852 mil, e para o Piauí, com o pior PIB per capita da região: R$ 7.835 mil.
Apesar disso, há de se levar em conta que Alagoas ficou acima do crescimento apresentando pelo Brasil, que atingiu 2,7%. A Indústria aqui no estado apresentou um crescimento real de 12,6% no PIB de 2011. Este setor representa 25,2% no valor adicionado do PIB. Mas a composição das atividades econômicas não sofreu alteração.
O setor de Serviços, impulsionado pelo comércio e pelos serviços públicos, apresenta 68,7% de participação em todo o PIB do estado, seguido pela Agropecuária, com 6,1% de participação, mas que, segundo a Seplande, demonstrou significativa recuperação em relação a 2010, com um aumento de 15,7%.
E foi esse setor que mais cresceu em 2011. A agricultura em Alagoas teve melhor desempenho em 2011, ano do início da seca, mas que só viria a refletir na economia no ano seguinte. Desempenho reforçado pelos investimentos na Indústria. De acordo com especialistas, o crescimento do Nordeste atrai investidores privados para a região, impulsionando a economia local.
“A economia de Alagoas acompanha, na média, o crescimento da economia do Nordeste, impulsionada pelos setores de Comércio e Serviços”, avalia Guedes. Entretanto, o economista lamenta que esta evolução do PIB não seja suficiente para tirar o estado da inércia em que se encontra quando comparado a outros estados.
Fonte: G1
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