Por causa da pandemia da covid-19, o fornecimento de insumos ficou difícil e algumas bebidas começaram a faltar nos estabelecimentos em Maceió. Os próprios comerciantes têm relatado a dificuldade em repor o estoque e alertam para o desabastecimento de bebidas no final de ano.
Em entrevista ao Cidade Alerta Alagoas, da TV Pajuçara, nessa quarta-feira (2), uma empresária do ramo relatou como tem sido a situação.
“Está muito difícil porque o pessoal está vindo para nossa cidade, tem os bares, restaurantes, hoteis, e o consumidor final chega, passa uma lista de 10 itens e nós não temos. Não está chegando cerveja em lata, refrigerante em lata, o alumínio está muito difícil. As garrafas de cerveja também. O que está tendo um pouquinho mais são as cervejas retornáveis, que não são as long necks, elas (retornáveis) vão para a indústria e voltam para a gente. Mas long neck e lata está bem difícil de se trabalhar mesmo. Está complicado. A gente compra, pede, não tem uma marca X, a gente tenta Y, o que não pode é deixar o cliente sem ter o que consumir, tendo que ir atrás de outras marcas para conseguir suprir a necessidade deles. São marcas renomadas que tiveram um aumento de venda muito grande, que por conta da pandemia pararam a produção da lata, como falei, do vidro, é uma cadeia, né, acaba afetando o consumidor final. Tem consumidor que é fiel, prefere não levar”, disse a empresária Eduarda Jambo.
“Os gerentes das indústrias entram em contato para a gente ter calma e esperar realmente, que o que tiver eles vão mandando. A gente pede uma quantidade maior, eles mandam a metade, 10%, 20%, vão rateando para que todo mundo fique com um pouquinho para poder trabalhar”, complementou a empresária.
Segundo o Cidade Alerta, o Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja se manifestou em nota e reconheceu que a situação foi provocada pela pandemia e que medidas serão tomadas para que o problema seja resolvido.
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