A pandemia do novo coronavírus já mudou a rotina do mundo inteiro, mas ainda vai provocar outras mudanças. Nesta sexta-feira (31), durante entrevista ao vivo no AL1, o prefeito de Maceió, Rui Palmeira, admitiu que a tradicional festa de réveillon vai ser diferente neste ano: “É impossível fazer shows e queima de fogos sem aglomerar gente”.
O distanciamento social é uma das medidas indicadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para reduzir o risco de contágio. Em Alagoas, mais de 1,5 mil pessoas já faleceram vítima da Covid-19, doença causada pelo coronavírus.
Em grandes capitais brasileiras, como Rio de Janeiro e São Paulo, prefeitos já anunciaram que cancelaram a festa de réveillon neste ano. Para Maceió, Rui Palmeira ainda não fala em cancelamento.
“A gente espera que a situação arrefeça, que a gente possa ter a festa de réveillon, não nos moldes que a gente fazia antigamente. A gente vai ter que repensar pra que tenhamos um réveillon diferenciado, para não causar aglomeração”, disse o prefeito de Maceió.
A doença ainda não tem cura, mas com o tratamento adequado é possível a recuperação. A corrida no mundo todo agora é por uma vacina.
Maceió está na fase amarela do distanciamento social controlado, deve avançar na flexibilização gradativamente, mas ainda é preciso respeitar as medidas de segurança. “A gente sabe que até o fim do ano vai ser muito difícil ter uma vacina eficaz e que a população seja imunizada ainda esse ano”, avaliou Palmeira.
O prefeito pediu ainda a colaboração de toda a população, falou que a fiscalização continua, mas admitiu que não há pessoal suficiente para fiscalizar mais de um milhão de habitantes.
“As coisas em Maceió têm diminuído, número de mortes, ocupação de leitos de UTI, mas é importante que cada um cumpra o seu papel , mantenha higienização, uso da máscara e distanciamento social para evitar mais casos e mais sofrimento por conta dessa doença tão grave”, falou Rui Palmeira.
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