Diversas pessoas que prestavam o concurso da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal) na Escola Estadual Professora Margarez Maria Santos Lacet, no bairro do Tabuleiro do Martins, em Maceió, na tarde deste domingo (11), denunciam irregularidades na execução das provas. De acordo com os candidatos, o caderno de questões da maioria não estava compatível com o cartão-resposta, medida que levou a organização do concurso a dispensar os concurseiros.
Diversas pessoas que prestavam o concurso da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal) na Escola Estadual Professora Margarez Maria Santos Lacet, no bairro do Tabuleiro do Martins, em Maceió, na tarde deste domingo (11), denunciam irregularidades na execução das provas. De acordo com os candidatos, o caderno de questões da maioria não estava compatível com o cartão-resposta, medida que levou a organização do concurso a dispensar os concurseiros.
De acordo com Aline Góes, diretora presidente da Comissão Permanente do Vestibular (Copeve), responsável pelo certame, quando a instituição soube da falha, pediu para que os candidatos fizessem a prova assim mesmo. “Dissemos que traríamos outro cartão de resposta que fosse igual a prova deles, mas um grupo de candidatos não aceitou e foi iniciado o tumulto”, afirma.
A Polícia Militar foi acionada para conter os ânimos no local. Ainda segundo Aline, depois de iniciado o tumulto, o coordenador da escola foi orientado a liberar todos os candidatos daquela instituição de ensino.
“Achei melhor dispensá-los, até para uma segurança dos outros candidatos que aceitaram fazer a prova, mas não tiveram condições por causa da confusão”, diz
De acordo com Jorge de Paula, que tentava uma vaga para o cargo de motorista de ambulância, o processo seletivo foi cheio de falhas. “O sinal [sonoro] de início de provas não foi dado, as provas iniciaram com atraso e quando percebemos, os cartões não batiam com a prova”, critica.
Bruno Gomes também tentava uma vaga na Uncisal, mas não conseguiu responder às questões. O candidato conta que a prova dele era tipo 3, mas o cartão-resposta com o nome dele era tipo 4. “Eles ainda queriam que fizéssemos a prova com um erro desses. Ninguém aceitou. Algumas pessoas saíram com o cartão-resposta e outras não conseguiram porque os fiscais tomaram. Tudo ilegal, ninguém tem mais confiança nesses concursos”.
Todos as pessoas que tiveram problema com as provas foram orientadas pela Polícia Militar a registrar a ocorrência na Central de Flagrantes, no bairro do Farol.
A preocupação dos candidatos que tiveram que deixar as provas agora é com as medidas que serão tomadas para que eles não sejam prejudicados. A responsável pela Copeve disse que vai analisar o caso com a comissão e que amanhã deve emitir uma nota técnica sobre o caso. “Ainda não posso informar se as provas deles serão canceladas ou não, vou me reunir com a comissão e em breve divulgaremos”, reforça Aline.
Fonte: G1
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